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Estudo da densidade óssea em atletas idosos corredores de fundo

Processo: 06/04877-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2006
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2007
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Luiz Eugênio Garcez Leme
Beneficiário:Wagner Shigueru Matsuzaki
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Densitometria   Densidade óssea   Osteoporose   Atletas   Corridas   Idosos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Densitometria | Exercicio | Idoso | Osteoporose | Geriatria

Resumo

É sabido que a atividade física programada é fonte de inúmeros benefícios a todas as camadas da população, aí incluída a população idosa. No entanto, a prescrição de atividade física corresponde a uma gama heterogênea de intervenções, cada uma com seus riscos e benefícios. Assim, cabe ao profissional de saúde, a par do estímulo de seus pacientes à prática da atividade física, analisar com critério prudencial o tipo mais adequado de atividade para a finalidade proposta. A osteoporose apresenta-se, entre a população idosa, de maneira universal, com incidência progressiva, diretamente relacionada à idade e hábitos de vida, entre os quais se encontra a prática de atividades desportivas. Possivelmente os exercícios aeróbicos, particularmente a marcha e a corrida, sejam os mais frequentemente recomendados pelos profissionais de saúde e mais realizados pela população idosa. No entanto sua efetividade em termos de prevenção de osteoporose é menor do que a que se encontra nos exercícios resistidos, mais indicados quando o interesse é prevenir perda óssea. Dados de literatura são controversos sobre os benefícios das corridas de fundo na prevenção da osteoporose em idosos. Por um lado, pesquisadores como Novotny et al ao avaliar um campeão olímpico e mundial de corridas de fundo, 35 anos após o término de sua carreira, encontram-se com a realidade de articulações preservadas de sinais de artrose, mas excepcionalmente comprometidas pela osteoporose. Por outro lado, Maud et al estudando situação semelhante, de atleta de fundo acima de 70 anos, com mais de 50 anos de treinamento não encontrou qualquer alteração nos diversos sistemas, inclusive o músculo-esquelético. Mesmo quando se fala de exercícios resistidos, o consenso parece ser de que exista uma diminuição de quedas, e, portanto de fraturas, mas não necessariamente de osteoporose. Desenho do Estudo: o presente estudo compõe-se de uma análise transversal controlada, comparando idosos de sexo masculino, corredores de fundo (15 km) contra controles pareados por faixa etária, saudáveis, mas não atletas. Num segundo momento far-se-á um estudo de coorte dos atletas inicialmente estudados em um período de cinco anos após o exame inicial comparando-se os que permaneceram em atividade atlética, contra os que a abandonaram. Critérios de Inclusão: Serão incluídos pacientes que obedeçam aos seguintes critérios: • Maiores de 60 anos • Sexo masculino • Aceitem participar do estudo após termo de consentimento pré-esclarecido • Não tenham história recente de fratura • Não tenham doenças com comprometimento oesto-metabólico conhecido • Não estejam fazendo uso de medicamentos com potencial interferência em metabolismo ósseo. Critérios de Exclusão: Serão incluídos pacientes que obedeçam aos seguintes critérios: • Não aceitem participar do estudo • Tenham história recente de fratura • Tenham doenças com comprometimento oesto-metabólico conhecido • Estejam fazendo uso de medicamentos com potencial interferência em metabolismo ósseo. Procedimento: Os sujeitos de pesquisa serão estudados através de densitometria óssea corpórea de dupla adsorção para investigação de densidade óssea, realizada no laboratório de densitometria óssea do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Tratamento estatístico: Os dados obtidos serão submetidos a tratamento estatístico de análise pareada através de teste T de student. TEMPO DE ESTUDO: Calculamos intervalo de 70 meses entre o início e o fim do trabalho. (AU)

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