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Caracterização in vitro e in vivo dos efeitos do dimetil sulfóxido e seus metabólitos, dimetil sulfona e dimetil sulfide, em musculatura vascular e não vascular isolada de macaco e humano: Papel das vias de formação H2S e SO2.

Processo: 09/15571-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2010
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Gilberto de Nucci
Beneficiário:Fabíola Taufic Monica Iglesias
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Dimetil sulfóxido   Dióxido de enxofre   Sulfeto de hidrogênio
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:dimetil sulfide | dimetil sulfona | dimetil sulfóxido | dimetil sulfóxido | dióxido de enxôfre | músculo liso vascular e não vascular | Sulfeto de Hidrogenio | Farmacologia Cardiovascular

Resumo

A disfunção erétil constitui um importante problema de saúde pública pela sua alta prevalência, impacto na qualidade de vida do homem e associação com diversas comorbidades clínicas. A despeito do sucesso inegável atingido com o sildenafil e similares, cumpre lembrar que esta classe de medicamentos não pode ser aplicada a todos os pacientes com DE (há contra-indicações bem estabelecidas) e que nem todos os pacientes respondem de maneira satisfatória ao seu uso (existem os casos refratários). O dimetil sulfóxido (DMSO) tem sido utilizado em diversas situações terapêuticas em humanos e pode ser degradado em dimetil sulfona (DMSO2) e dimetil sulfide (DMS). O DMSO é uma substância que é utilizada há muito tempo na clínica e existem diversos relatos do uso desta substância em humanos, tais como efeitos analgésicos e antiinflamatórios, na criopreservação de células progenitoras hematopoiéticas, onde a administração endovenosa desta substância se faz obrigatória, diminuição da pressão intracraniana e redução dos depósitos de amilóides produzidos por patologias inflamatórias. Estudos farmacológicos realizados por nosso grupo de trabalho mostrou que o DMSO e seu metabólito DMSO2 (0,04-1M) relaxaram, de forma concentração dependente, o ureter humano e corpo cavernoso isolado de coelho. Recentemente, a via do sulfeto de hidrogênio (H2S) e do dióxido de enxofre (SO2) tem sido explorada em estudos de fisiologia e farmacologia vascular e não vascular, com resultados indicando que essas moléculas podem ter um papel importante na regulação da contração e do relaxamento de musculatura lisa. Tendo em vista que substâncias endógenas e exógenas contendo os grupos funcionais sulfóxido (R-SO-R), sulfide (-RSH) e sulfona (RSO2-R) podem ser metabolizadas através de reações enzimáticas de óxido-redução (flavina monooxigenase, aldeído oxigenase, enzimas citocromo P450) e que bactérias presentes no trato digestivo possuem complexos enzimáticos (dimetil sulfóxido redutase, dimetil sulfide monooxigenase, metil mercaptan) capazes de metabolizar compostos sulforados é plausível especular que o relaxamento produzido pelo DMSO e seus metabólitos, dimetil sulfone e dimetil sulfide, em musculatura lisa vascular e não vascular possa ser devido, em parte, à incorporação destas moléculas nas vias enzimáticas de formação dos gases H2S e/ou SO2. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo investigar, através de estudos funcionais (in vitro e invivo), imunoistoquímicos (detecção semiquantitativa das enzimas produtoras de H2S - cistationina ²-sintase e cistationina ³-liase e SO2- transaminase glutâmica oxalacética) dosagem plasmática e tecidual de H2S e SO2 e o perfil metabólico do DMSO em tecido vascular (aorta) de macaco e não vascular (corpo cavernoso) de macaco e humano.

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