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Análise da resposta da medula óssea pré e durante tratamento por AZT (3'-azido-3'-deoxitimidina) de gatos (Felis catus) naturalmente infectados pelo vírus da imunodeficiência felina

Processo: 05/04323-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2006
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2006
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Pesquisador responsável:Regina Kiomi Takahira
Beneficiário:Luis Fernando Negro Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Hematologia   Síndrome de imunodeficiência adquirida felina   Vírus da imunodeficiência felina   Medula óssea   Felidae   Gatos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Felino | Fiv | Hematologia | Medula Ossea | Patologia Clínica Veterinária

Resumo

A imunodeficiência felina é uma das doenças infecciosas mais prevalentes em gatos. Um levantamento com 401 animais encontrou 11,7 % de positividade. Estudos com sangue periférico, medula óssea e as mudanças nos precursores hematopoiéticos podem revelar os mecanismos de mielossupressão e a indução de doenças associadas à infecção pelo retrovírus tanto em animais como nos humanos. Demonstrou-se que as células da medula óssea são reservatórios para o FIV e um sítio para sua replicação e que terapias associando análogos de nucleotídeos (AZT e 3TC) e não análogos (ABC), suprimem a replicação viral por sinergismo, porém possuem alto grau de toxicidade medular. O presente trabalho tem por objetivos: avaliar a medula óssea de gatos naturalmente infectados, a resposta da medula óssea dos animais submetidos ao tratamento em dois momentos: dois meses após o início deste, e no fim dos quatro meses de tratamento e também avaliar a possível toxicidade medular induzida pelo tratamento. Serão utilizados felinos domésticos (Felis catus) da região de Botucatu-SP naturalmente infectados, comprovadamente positivos para FIV pela PCR; perfazendo 10 felinos de ambos os sexos, sendo separados em dois grupos: tratados e não tratados (controle). O tratamento e a quantificação viral serão realizados como parte do projeto “Avaliação do tratamento com AZT (3’-azido -3’-deoximitidina) em gatos naturalmente infectados com o vírus da Imunodeficiência felina CLADE B e caracterização de mutantes resistentes” (processo nº05/53.786-5). Os animais serão tratados com AZT solução pediátrica na dosagem de 5 mg/kg a cada 12 horas durante quatro meses. A medula óssea será colhida pré-tratamento, dois meses após o início e ao término dos quatro meses de tratamento. A colheita de medula óssea será realizada com agulha especial para biopsia aspirativa de medula óssea, mediante punção na crista ilíaca dos felinos. Os animais serão anestesiados antes do início da colheita, após a indução serão colocados na posição de colheita. Após a anti-sepsia local, a agulha com o mandril será posicionada sobre a crista ilíaca, posterior a fixação da agulha na cavidade medular, o mandril será retirado e será conectada uma seringa descartável de 20 mL, onde será exercido vácuo para a aspiração do material medular. Será aspirado um volume máximo de 0,5 mL de medula óssea por colheita, em EDTA a 3% em salina fisiológica. Após a retirada da agulha juntamente com a seringa, a amostra será homogeneizada. Os esfregaços do material colhido serão realizados imediatamente após a colheita e secos ao ar para posterior coloração e leitura. As lâminas serão analisadas em microscópio óptico, seguindo-se quatro parâmetros: estimativa da celularidade em menor aumento, visualização da morfologia e maturação das variadas linhagens celulares hematopoiéticas; diferencial realizado em 500 células em aumento de 100 vezes e estimativa da razão mielóide:eritróide. Os achados serão comparados e analisados de acordo com Harvey, 2003. As diferenças entre os grupos serão comparadas pela análise de variância (ANOVA) ou pelo teste de Kruskal-Wallis, para variáveis com distribuição paramétrica e não paramétrica, respectivamente. Serão consideradas significativas as diferenças com probabilidade de serem ao acaso (p) menor que 0,05.

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