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A presença dos antigos nos tratados proféticos em Portugal no século XVII: Tratado da Quinta Monarquia e história do futuro

Processo: 09/50669-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2009
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2010
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Luis Filipe Silverio Lima
Beneficiário:Maria Luisa Vieira
Instituição Sede: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):Monarquia   Tratados   Portugal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antigos | Antonio Vieira | Historia Do Futuro | Quinto Imperio | Sebastiao De Paiva | Tratado Da Quinta Monarquia

Resumo

Recorrentes do século XVII, os tratados proféticos que antes defendiam o retorno de D. Sebastião, o rei Desejado, após a Restauração em 1640 passaram a legitimar a dinastia dos Bragança na figura de D. João IV, que para seus defensores, tornou-se o rei Encoberto revelado. Para garantirem veracidade às profecias, os autores utilizaram outros textos, tanto bíblicos quanto ao da Antiguidade Clássica. A proposta desta pesquisa é analisar o uso de exemplos e tópicas da Antiguidade Clássica em dois tratados proféticos portugueses: História do Futuro (166?) do padre Antônio Vieira e Tratado da Quinta Monarquia (164?) do frei Sebastião de Paiva, para entender até que ponto essa utilização dos "Antigos" conferia autoridade aos textos e até onde esse uso foi central na elaboração destes. Interessa também perceber como eram vistos nestes tratados os Impérios e Monarquias do mundo antigo, que estavam representados nos cincos reinos profetizados por Daniel. Pergunta-se como os momentos diferentes da escritura, início e final da Restauração; com Encobertos diferentes, D. Sebastião e os Bragança, e com nomeações diferentes, Quinta Monarquia e Quinto Império teriam modificado a percepção e uso dessa "presença clássica". Para proceder essas análises, pretendemos pensar nessas fontes como discursos concebidos a partir de uma "gramática". Como textos pensados dentro de uma perspectiva retórico-teológica, faz-se necessário, para além de traçar a estrutura dos gêneros utilizados, buscar identificar os lugares, figuras, exemplos utilizados e, mais importante, a adequação dos argumentos e tópicas às ocasiões e auditórios. (AU)

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