O cotidiano da crenca: redes de sociabilidade em torno de praticas religiosas de negros e trabalhadores pobres no rio de janeiro entre 1870 e 1930.

• Processo: 01/05018-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2001
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2002
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Maria Clementina Pereira Cunha
• Beneficiário: Gabriela dos Reis Sampaio
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Religiões Trabalhadores pobres Rio de Janeiro Cultura popular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cultura Popular | Religiao | Rio De Janeiro | Trabalhadores Pobres

Resumo

O projeto tem por objetivo estudar práticas religiosas de trabalhadores pobres, em especial os africanos e seus descendentes, no Rio de Janeiro entre 1970 e 1930, perseguindo as diferentes influências recebidas e os vínculos com tradições culturais diversas. A partir da análise de uma vasta documentação policial, dos pequenos e grandes jornais e da literatura produzida no período, pretende-se localizar sujeitos específicos ligados a casas de culto afro-brasileiros, entre líderes e fiéis, e reconstruir redes de sociabilidade, conflitos e experiências cotidianas para compreender suas formas de vida, maneiras entender o mundo, lidar, com problemas e se relacionar com seus contemporâneos. Considerando o papel central da religião no cotidiano dos mais variados trabalhadores do período, parte-se do dia a dia de suas experiências religiosas para chegar ao seu universo cultural, inserindo-os no contexto político e social mais amplo. Além da pesquisa em arquivos de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, pretende-se também realizar um amplo estudo da bibliografia existente sobre o tema, realizar estágios em Centros de estudos africanos no exterior, trabalhar com alunos de graduação contribuindo para orientação de suas atividades, participar da formação de instrumentos de pesquisa, de seminários e discussões, e ministrar cursos para graduação e pós graduação em História. (AU)