Avaliacao de anticorpos anti-v3: seu papel na patogenese da infeccao pelo hiv-1 nos pacientes com subtipo b (motivo gpgr) e da variante b' (motivo gwgr) em sao paulo.

• Processo: 03/06870-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2003
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2004
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunogenética
• Pesquisador responsável: Jorge Simao do Rosario Casseb
• Beneficiário: Adriana de Brito
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Variante GWGR
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Alca V3 | Anticorpo Anti-V3 | Subtipo B Do Hiv-1 | Variante Gpgr | Variante Gwgr

Resumo

O HIV é conhecido por provocar a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), caracterizada por múltiplas infecções e com longos períodos de incubação, infecta células do sistema imunológico através da ligação da gp120 com receptor de membrana CD4. A glicoproteína gp120 está presente no envelope do vírus, apresentando cinco regiões variáveis (V1-V5) intercaladas por cinco regiões conservadoras (C1-C5). A região imunodominante é denominada alça V3, contra a qual são dirigidos anticorpos neutralizantes. Através da análise filogenética da gp 120, o H1V-1 pode ser classificado em três grupos: grupo M, grupo O e grupo N. O grupo M é responsável pela epidemia na maioria dos países, apresentando 10 subtipos ou clades (nominados de A - J). Neste grupo, destaca-se o subtipo B, por apresentar uma variante com a seqüência de aminoácidos GWGR que co-circula no Brasil, oriunda da mudança do aminoácido prolina presente na seqüência GPGR, comum na Europa e EUA, pelo aminoácido triptofano. Devido a esta mudança de aminoácidos, este estudo torna-se importante para avaliar os anticorpos anti-V3 e seu papel na patogênese dos pacientes com subtipo B (motivo GPGR) e da variante B'(motivo GWGR). (AU)