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Educação no Estado Novo: as contribuições e as distorções do ensino de História entre 1937 e 1945

Processo: 95/09917-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 1996
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 1997
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Teresa Maria Malatian
Beneficiário:Wagner da Silva Teixeira
Instituição Sede: Faculdade de História, Direito e Serviço Social. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Ensino de história   Educação   Ideologia   Nacionalismo   Estado Novo (1937-1945)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Educacao | Ensino De Historia | Estado Novo | Ideologia | Nacionalismo

Resumo

Desde que o sistema educacional estruturado e comprometido com os interesses existe, o livro didático e os programas de ensino significam um dos pontos de intersecção entre professor e aluno no processo de aprendizagem o qual se inclinará a expressar os objetivos da classe hegemônica. O conteúdo exposto nesse material didático muito influenciará na formação do aluno. Para controlar os conteúdos o Estado desenvolve órgãos de controle intervindo favoravelmente a condições impostas pela conjuntura. No Brasil da era Vargas no seu período autoritário, no que circunscreve ao ensino oficial, em especial o de História, haja vista seu poder de disseminar distorcidamente a compreensão do passado nacional, os métodos de desenvolvimento dos instrumentos para sustentar sua estrutura penetram na sociedade de forma mais rígida devido ao caráter autoritário assumido pelo aparelho estatal, voltando-se para a valorização dos símbolos nacionais. Nesse momento da História brasileira a expansão da rede pública de ensino encontra-se em estágio de estruturação, com o Estado se pondo como principal articulador na busca de uma resolução para o intenso problema do analfabetismo. Entretanto o empenho para se construir uma sociedade alfabetizada confundiu-se com uma eminente necessidade de se manter uma coerção e coesão social. Dessa forma o ensino que a parte privilegiada da sociedade recebia foi em parte utilizado para propagar ideais nacionalistas e militaristas, os quais almejavam uma organização hierárquica e disciplinada da sociedade que a essa época estava em fase de progresso industrial e de alteração de seus padrões. (AU)

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