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Infecção experimental com estirpes nacionais do herpes vírus equino tipo 1 (EHV-1) com alta e baixa virulência em camundongos isogênicos BALB/c (h2d) e C57BL/6 (H2B)

Processo: 08/57268-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Enio Mori
Beneficiário:Larissa Lais Favaro
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Resistência à doença   Herpesvirus equídeo 1   Virulência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Camundongos Isogenicos | Herpes Virus | Patogenicidade Viral | Resistencia | Susceptibilidade

Resumo

O EHV-1 é um importante agente infeccioso em cavalos causando rinopneumonite, abortamento a vírus, mortalidade perinatal e mieloencefalopatia. Modelos de infecção experimental por via intranasal com EHV-1 em camundongos BALB/c têm sido utilizados devido às similaridades encontradas com a infecção no cavalo, no entanto, as manifestações neurológicas raramente são observadas. Contrário ao descrito na literatura, o nosso grupo de pesquisa observou alta neuropatogenicidade e neuroinvasividade, com evolução aguda (3 dpi), em camundongos BALB/c inoculados por via intranasal com as estirpes nacionais A4/72 e A9/92 do EHV-1. As diferentes linhagens de camundongos isogênicos apresentam variações na resistência (ou susceptibilidade) as herpesviroses que estão relacionadas a fatores genéticos, particularmente ao complexo de histocompatibilidade principal (MHC) H2, determinando assim linhagens susceptíveis (haplotipo H2d) ou resistentes (haplotipos H2b e H2k) a infecção herpética. O presente trabalho tem como objetivos: 1) comparar as linhagens BALB/c (haplotipo H2d) e C57BL/6 (haplotipo H2b) em relação à resistência ou susceptibilidade frente a infecção pelo EHV-1; 2) verificar possíveis variações na virulência e no tropismo tecidual das diferentes estirpes do EHV-1; 3) propor o desenvolvimento de modelo murino que complemente os resultados obtidos, até o presente momento, com a linhagem de camundongos BALB/c no estudo da patogenicidade viral. Para tanto, camundongos de ambas as linhagens, fêmeas, de quatro semanas de idade, serão inoculados intranasalmente com diferentes estirpes brasileiras do EHV 1 (A4/72, A9/92 e A3/97). Os camundongos serão pesados individualmente e examinados duas vezes ao dia com o intuito de identificar manifestações clínicas e neurológicas. De acordo com o aparecimento dos sintomas, os animais serão eutanasiados e necropsiados observando-se possíveis lesões macroscópicas. O SNC e outros órgãos internos (fígado, baço, linfonodos, pulmão e timo) serão colhidos e seus fragmentos serão destinados para isolamento viral em cultura de células E-dermal a exames histopatolóciicos. (AU)

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