Existencialismo e revolucao - um estudo da obra "el ser y el mesias" de jose porfirio miranda.

• Processo: 01/06315-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2001
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2002
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Teologia - História da Teologia
• Pesquisador responsável: Jorge Luis Rodriguez Gutierrez
• Beneficiário: Renato Mariano Franco
• Instituição Sede: Faculdade de Teologia (FATEO). Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Instituto Metodista de Ensino Superior (IMS). São Bernardo do Campo , SP, Brasil
• Assunto(s): Existencialismo Revolução Bíblia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biblia | Existencialismo | Jose Porfirio Miranda | Libertacao | Revolucao

Resumo

José Porfírio Miranda, filósofo e teólogo, propõe uma sistematização da temática libertadora e revolucionária latino-americana. Para tal, enquanto filósofo Miranda utilizará de conceitos existencialistas para falar sobre o tempo, o homem e a contingência da realidade; e enquanto teólogo utilizará da literatura joanina para falar sobre Conhecimento de Deus, temporalização do Messias e Logos. Assim, na relação entre existencialismo e literatura joanina, identificará tudo aquilo que no decorrer da história da humanidade e da história da Igreja Cristã, foi prejudicial a libertação; como a metafísica platônica que influenciou o pensamento Ocidental até hoje, criando aquilo que ele chama de homem "grego", que é o cristão ocidental. E ainda, ele identificará como contrária a libertação a própria revolução, quando inconsciente do potencial capitalista de cada ser humano e da cultura de legitimação e exploração que se instalou no seio da sociedade. Miranda traçará os rumos de seu pensamento revolucionário, no qual para se concretizar, necessita que surja o novo ser, que para ser exige que eu decida. A libertação para José Porfírio Miranda se inicia na tomada de consciência da situação real e na busca consciente de uma revolução política e cultural, na qual o homem negará o injusto Deus Ocidental e capitalista, para conhecer e aprender sobre aquilo que ele julga ser o verdadeiro Deus, inteiramente histórico, interpelativo, que liberta o homem através do homem na história do homem. (AU)