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Ficção e história em O Doente Molière, de Rubem Fonseca

Processo: 04/14454-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2005
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2005
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Pesquisador responsável:Maria Lídia Lichtscheidl Maretti
Beneficiário:Elaine Cristina Caron
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Romance policial   Pós-modernidade   Intertextualidade   Narrativa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Hibridismo Generico | Moliere | Novo Romance Historico | Pos-Modernidade | Romance Policial | Rubem Fonseca

Resumo

No romance O DOENTE MOLIÈRE (2000), de Rubem Fonseca, um marquês anônimo narra a sua tentativa de desvendar o mistério da morte do seu amigo dramaturgo, cuja última comédia foi O DOENTE IMAGINÁRIO (1673). Ainda em cena, Molière começa a passar mal e os sintomas reais são confundidos com a interpretação. Quando percebem que ele está à beira da morte, seus amigos e sua esposa saem em busca de um padre, deixando-o morrer sozinho. Entretanto, antes de o marquês sair, ele lhe confessa em sigilo ter sido envenenado. O marquês, por conveniência pessoal, mantém segredo na ocasião, e agora, torturado pela consciência, decide descobrir o assassino. Para isso, e já que não pode utilizar os meios policiais, usa a memória: ele relembra fatos e pessoas que circundaram os últimos anos da vida do dramaturgo. A conclusão a que chega é que, apesar de descobrir um culpado, vários são os suspeitos, pois Molière era muito odiado por satirizar as "preciosas", os médicos, os clérigos, entre outros representantes da sociedade francesa. Em função disso, o objetivo deste trabalho é o de, a partir de uma bibliografia teórica referente à narrativa da pós-modernidade, verificar e descrever os traços que levam à caracterização híbrida deste romance, que é ao mesmo tempo histórico e policial, e apontar em que aspectos ele subverte tais gêneros, usando para isso a ironia, a metaficção e a intertextualidade, dentre outros recursos pós-modernos. (AU)

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