A interferncia do ruido no reconhecimento da fala - analise do ambiente, da voz do professor e da performance da crianca.

• Processo: 01/10457-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2001
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2002
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Fonoaudiologia
• Pesquisador responsável: Teresa Maria Momensohn dos Santos
• Beneficiário: Veronica Mariana Palenque Unzueta
• Instituição Sede: Faculdade de Fonoaudiologia. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Rendimento escolar Percepção da fala
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Desempenho Escolar | Percepcao De Fala | Ruido Ambiente

Resumo

O nível de intensidade da voz de um professor pode variar dependendo da sua respiração, do seu controle de ressonância do trato vocal e de sua habilidade para projetar o sinal de fala. O nível de intensidade da voz do professor em relação ao nível de ruído de fundo do ambiente da sala de aula, vai determinar a relação sinal/ruído (S/R). Para que a aprendizagem ocorra em boas condições acústicas, esta relação deve estar entre +15 ou +20 dB. O ruído ambiente, na sala de aula, afeta o reconhecimento da fala, reduzindo, ou melhor dizendo, mascarando as pistas acústicas altamente redundantes e que estão presentes na voz e na fala do professor. Em geral, a energia espectral das consoantes é menor do que a das vogais. Devido a estas diferenças de energia espectral, o ruído de uma sala de aula reduz o reconhecimento dos fonemas consonantais, isto afeta de forma significante, a inteligibilidade da fala por parte do ouvinte, pois esta depende de sua habilidade para identificar esses fonemas. Em decorrência destas características, os objetivos desta pesquisa são: 1. estabelecer a relação S/R das salas de aula de uma escola pública; 2. estabelecer as diferentes relações S/R dentro de uma mesma sala de aula; 3. estabelecer o índice de reconhecimento de palavras na relação S/R mais freqüente, em crianças de segunda série do ensino fundamental; 4. estabelecer a eficácia do inventário de Vitor da Fonseca como meio de identificar crianças com mau desempenho acadêmico. (AU)