Estudo do acoplamento do fluxo sanguineo cerebral ao sinal bold em ressonancia magentica funcional.

• Processo: 06/00422-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2006
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Física
• Pesquisador responsável: Roberto José Maria Covolan
• Beneficiário: Guilherme Côco Beltramini
• Instituição Sede: Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Mapeamento encefálico Neurofísica Física médica Neuroimagem funcional
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Fisica Medica | Mapeamento Cerebral | Neurofisica | Neuroimagem Funcional | Física Médica

Resumo

A técnica para obtenção de imagens funcionais do cérebro através de ressonância magnética nuclear, conhecida pela sigla fMRI (functional Magnetic Resonance Imaging), tornou-se, nos últimos anos, um dos principais métodos de monitoramento da atividade cerebral. Tal técnica, porém, não é diretamente sensível à atividade eletroquímica do cérebro, mas sim a alterações hemodinâmicas e metabólicas dela decorrentes. A alteração localizada de fluxo sanguíneo foi, provavelmente, o primeiro observável fisiológico associado a ativação cerebral. Contudo, ainda existem dúvidas consideráveis a respeito do mecanismo subjacente ao acoplamento do fluxo sanguíneo à atividade neuronal. Este projeto de Iniciação Científica visa uma introdução à técnica de imageamento por ressonância magnética funcional, através da análise de dados de experimentos de ativação motora, obtidos em um equipamento de 3 Tesla. Pretende-se obter as respostas hemodinâmicas associadas a esses experimentos tanto em termos de sinal BOLD como em termos de sinal ASL (perfusão). Essas respostas hemodinâmicas serão, então, utilizadas para a avaliação de um modelo teórico que propõe um esquema explicativo para o sinal BOLD. Esses dados serão também utilizados para se buscar evidências de BOLD negativo em regiões homólogas às regiões de ativação motora.