Quimiotoxicidade em mulheres idosas portadoras de câncer de mama submetidas à quimioterapia neoadjuvante e paliativa

• Processo: 05/01147-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2005
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2006
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Luiz Carlos Teixeira
• Beneficiário: Débora de Melo Gagliato
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Neoplasias mamárias Neoplasias Cuidados paliativos Toxicidade Oncologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cancer | Mama | Mulheres | Paliativos | Quimiotoxicidade | Selenidade | Oncologia

Resumo

Frente a uma mulher idosa com câncer de mama, as modalidades de tratamento mais invasivas são freqüentemente omitidas, sendo a quimioterapia o principal tipo de tratamento negado, essencialmente devido à apreensão quanto à toxicidade clínica e laboratorial (leucopenia e plaquetopenia, principalmente). Esta exclusão não se encontra embasada em substratos científicos, mas em arraigadas crenças de fragilidade da idosa. Portanto, torna-se imperativa a valorização de aspectos como a variação individual do número de comorbidades, dos aspectos psicossociais, da classificação histopatológica do tumor para a determinação de um tratamento com a máxima eficácia. Neste contexto, o presente projeto pretende avaliar a toxicidade da quimioterapia neoadjuvante e paliativa em mulheres com mais de sessenta anos, portadoras de câncer de mama, atendidas no CAISM (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher), através da análise dos prontuários selecionados de acordo com a APAC (Autorização de Procedimentos de Alto Custo). A toxicidade será mensurada por relatos clínicos (fadiga, dispnéia, alopecia, dentre outros) e laboratoriais (análise quantitativa de leucócitos e plaquetas). Com os resultados obtidos, pretende-se desmistificar o uso da quimioterapia no tratamento das mulheres idosas e racionalizar o tratamento oferecido, embasando-o em dados concretos e científicos. (AU)