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Entre o capitalismo de estado e o Behemoth: o Instituto de Pesquisa Social e o fenômeno do fascismo

Processo: 09/54807-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2010
Data de Término da vigência: 02 de outubro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Paulo Eduardo Arantes
Beneficiário:Gustavo José de Toledo Pedroso
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Escola de Frankfurt   Antissemitismo   Estado de exceção   República de Weimar   Fascismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anti-Semitismo | Escola De Frankfurt | Estado De Excecao | Fascismo | Republica De Weimar | Social Democracia Alema

Resumo

No que se refere ao desenvolvimento teórico no interior do Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, o impacto do fenômeno do fascismo é tratado pelos comentadores a partir de três eixos principais. Em primeiro lugar, há a oposição entre as interpretações de Friedrich Pollock e Franz Neumann: enquanto Pollock via o fascismo como uma nova ordem social caracterizada pela substituição da economia pela política enquanto condicionante fundamental da sociedade, o que marcava uma superação do quadro definido por Marx, para Neumann o fascismo podia ser explicado como decorrência de um processo de intensa concentração econômica que se tornara incompatível com a democracia. Em segundo lugar, há o desdobramento desta oposição no que se refere aos demais membros do Instituto, desdobramento que consistiria na cisão definitiva entre os chamados "círculo interno" (que adotaria a interpretação pollockiana, abandonando assim o marxismo) e "círculo externo" (que compartilharia das concepções de Neumann, mantendo-se assim ligado a marxismo). Em terceiro lugar, por fim, haveria a mudança na linha principal da Teoria Crítica, decorrente do abandono do marxismo, mudança que teria sua expressão teórica máxima na Dialética do esclarecimento. Seria possível, porém, questionar-se estes dois últimos pontos. E este questionamento pode levar a uma reinterpretação de aspectos importantes da Teoria Critica. (AU)

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