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Efeitos da prostaglandina e2 na morte mediada por cd95l e cd95

Processo: 08/55427-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2008
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:João Gustavo Pessini Amarante Mendes
Beneficiário:Ricardo Weinlich
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Linfócitos T
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aicd | Cd95/Cd95L | Linfocito T | Pge2 | Receptores De Morte

Resumo

Resultados prévios do nosso grupo demonstraram que a prostaglandina E2 (PGE2), um metabólito derivado do ácido aracdônico, possui efeitos antagônicos sobre a morte de linfócitos T. Nossos resultados demonstram que a PGE2 é capaz de inibir a morte de linfócitos por ativação (AICD), bloqueando transcripcionalmente a indução do CD95L (Weinlich et al, in press). Por outro lado, a PGE2 potencializa a morte destas mesmas células quando estimuladas diretamente no receptor CD95, ou Fas, seja por anticorpos agonistas, seja pela adição exógena de seu ligante (dados não publicados). Apesar de já haver diversos relatos na literatura abordando efeitos distintos da PGE2 sobre os linfócitos T, tais como inibição da proliferação, bloqueio da síntese e secreção de citosinas, os efeitos desta molécula na expressão dos ligantes e receptores de morte, bem como nas vias de sinalização desencadeadas ainda estão pobremente elucidados. Sendo assim, este projeto possui dois principais objetivos. O primeiro deles é investigar quais são as vias e os fatores de transcrição induzidos ou inibidos pela PGE2 que exercem influência na expressão de CD95L. Em seguida, investigaremos como este metabólito potencializa a morte induzida pela estimulação do receptor CD95, efeito ainda não descrito na literatura. Estes experimentos serão realizados tanto em hibridomas de linfócitos T como também em subpopulações de linfócitos T CD4+ derivados de baço e linfonodo, como Th0, Th1, Th2 e Th17. Além da importância deste projeto para o entendimento puramente bioquímico das vias intracelulares de controle da expressão e sinalização dos diferentes ligantes de morte pela PGE2, há também a abordagem de uma questão de relevância imunológica. Como já descrito anteriormente, inclusive por nosso grupo (Weinlich et al, in press e dados não publicados), células apresentadoras de antígeno sintetizam e secretam PGE2, principalmente quando estimuladas por ligantes de TLR, ou seja, na presença de patógenos. Nesta situação, é importante que os linfócitos T sejam protegidos de suicídio celular durante sua ativação, porém permanecendo suscetíveis a morte ao entrar em um tecido cronicamente inflamado ou imunoprivilegiado o que é justamente o que a PGE2 parece fazer. (AU)

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