Estudo da oxidacao da melatonina e de seus produtos por radicais peroxila

• Processo: 08/53101-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
• Pesquisador responsável: Valdecir Farias Ximenes
• Beneficiário: Camila Zerbinatti Padovan
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
• Assunto(s): Melatonina
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Afmk | Melatonina | Oxidacoes Biologicas | Radicais Peroxila

Resumo

A Melatonina está entre as moléculas endógenas mais estudadas na última década. Além de suas propriedades hormonais, são crescentes as evidências que demonstram as propriedades antiinflamatórias, imunomoduladoras e antioxidantes da melatonina. De fato, atualmente a melatonina não é conhecida apenas como um hormônio oriundo da glândula pineal, mas~ sim um produto de secreção de diferentes tecidos e células. Uma das funções mais conhecidas da melatonina é a sua capacidade em inibir a peroxidação lipídica em modelos experimentais in vitro e in vivo. Isso mostra a capacidade da melatonina em reduzir radicais peroxila. No entanto, não existe nenhum trabalho na literatura científica que tenha estudado a reação direta entre a melatonina e radicais peroxila. De modo geral, nos trabalhos descritos em literatura, mede-se a reatividade da melatonina com radicais peroxila através do estabelecimento de uma competição entre a melatonina e uma sonda, que pode ser cromogênica, fluorescente ou quimiluminescente, pelos radicais peroxila, e assim, estabelece-se um padrão de eficiência da mesma como supressor desses radicais. Neste projeto pretendemos, sem a utilização de sondas, acessar a reatividade da melatonina com radicais peroxila gerados pelo azo composto 2,2'-azobis(2-amidinopropano) (AAPH). Pretendemos identificar os produtos de oxidação, a influência do meio de reação, etc. Temos como objetivo último, contribuir para o conhecimento do papel da melatonina como molécula de grande relevância na inibição de processos deletérios. (AU)