Variacao e assimetria do numero de hamulos em populacoes africanizadas de apis mellifera linnaeus (1758) (hymnoptera:apidae) da america do sul.

• Processo: 05/51298-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2005
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2006
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
• Pesquisador responsável: Marco Antonio Del Lama
• Beneficiário: Vanessa Domingues Ramalho
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Assimetria Abelhas africanizadas Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Abelhas Africanizadas | Africanizacao | Assimetria | Brasil | Numero De Hamulos | Variacao Morfometrica

Resumo

Em 1957, 26 rainhas de Apis mellifera scutellata deram início a um processo de hibridização racial com as abelhas Européias residentes no país, resultando em uma população distinta de abelhas: as africanizadas. A utilização de análise morfométrica e de assimetria de caracteres das asas tem contribuído como importantes fontes de informação a respeito da estrutura genética destas populações. Este trabalho tem por objetivo i) verificar a ocorrência de um padrão de variação no número de hâmulos associado à localização geográfica das populações Africanizadas amostradas e, ii) verificar a existência de assimetria, para o mesmo caráter, das asas direita e esquerda e, em caso afirmativo, avaliar a possível associação desta com a distribuição geográfica das colônias em estudo. As populações utilizadas são provenientes de 41 diferentes sítios amostrados em todo Brasil, além de amostras do Uruguai, Chile, Colômbia e Venezuela. A contagem do número de hâmulos será feita em estereomicroscópio. As análises estatísticas serão baseadas em estimativas de médias, variâncias e desvios-padrão, além de histogramas e gráficos bidimensionais no intuito de avaliar possíveis tendências e padrões. A avaliação da variabilidade existente entre as populações será feita através de uma análise de variância (ANOVA). A fim de verificar possíveis associações entre os dados (número de hâmulos, longitude e latitude) se fará uso de Correlação e Regressão linear. A assimetria será estimada a partir da média (e variância) dos módulos dos desvios. (AU)