Fibrilacao atrial e tratamento antirombotico em pacientes atendidos em hospital especializado em cardiologia no brasil.

• Processo: 03/02268-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2003
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2004
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Bruno Caramelli
• Beneficiário: Cristiane Lauretti Funaro
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Acidente vascular cerebral Prevenção Fibrilação atrial
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Acidente Vascular Cerebral | Anticoagulacao | Antitromboticos | Fibrilacao Atrial | Prevencao

Resumo

A anticoagulação oral mostrou, em diversos estudos clínicos randomizados de grande abrangência, ser eficiente na prevenção de AVCI nos pacientes com fibrilação atrial. Apesar da publicação das diretrizes baseadas na medicina de evidências, diversos estudos têm mostrado o uso inadequado da terapia antitrombótica em pacientes com fibrilação atrial. Baseados neste paradoxo, constatado em hospitais em outros países, procuramos analisar qual é a situação encontrada em um hospital universitário com a particularidade de ser especializado em cardiologia como é o InCor no Brasil. Procuraremos determinar as características clínicas e o uso da terapia antitrombótica (anticoagulante e antiagregante plaquetário) nos pacientes portadores de fibrilação atrial atendidos no InCor. Avaliaremos se o uso da terapia antitrombótica nestes pacientes encontra-se em conformidade com a orientação das últimas diretrizes sobre fibrilação atrial do American College of Cardiology. Será realizado um estudo transversal cujos dados serão obtidos por meio da análise de prontuários dos pacientes com fibrilação atrial em 5 dias diferentes distribuídos com intervalo mínimo de um mês entre cada dia. Em uma segunda fase estes mesmos prontuários serão analisados prospectivamente após um ano, visando analisar a ocorrência de novos episódios cerebrais embólicos e sua correlação com a terapia antitrombótica vigente. (AU)