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Efeitos do peso ao nascimento no desenvolvimento de resistência a insulina, obesidade e hipertensão em crianças de 4 a 7 anos de idade no município de Jundiaí, São Paulo

Processo: 05/51624-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2005
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2006
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Patricia Helen de Carvalho Rondó
Beneficiário:Valesca Maria Bonafim Cardoso
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Desenvolvimento fetal   Desnutrição fetal   Peso ao nascer   Crianças   Diabetes mellitus   Hipertensão   Resistência à insulina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Baixo Peso Ao Nascer | Criancas | Diabetes | Hipertensao | Resistencia A Insulina

Resumo

O aumento da prevalência de doenças crônica observado nos países em desenvolvimento, nas últimas décadas, tem motivado o estudo de estratégias que auxiliem a prevenção e o controle destas patologias. Estudos recentes relacionam a ocorrência de doenças crônicas típicas da idade adulta como hipertensão arterial, diabetes tipo 2, dislipidemias e obesidade à desnutrição em fases precoces da vida, especialmente a intra-uterina. Este fenômeno é denominado "programação" ou "origem fetal das doenças" e estabelece que estímulos ou insultos ocorridos em períodos críticos do desenvolvimento, ocasionam alterações permanentes no metabolismo dos indivíduos. Este trabalho pretende utilizar o peso ao nascimento e a idade gestacional para avaliar a relação entre essas duas variáveis e a ocorrência de doenças crônicas. Esta pesquisa será realizada a partir dos dados do estudo realizado por Rondó (2003) envolvendo 865 crianças, atualmente com idades entre 3 a 6 anos e nascidas em hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde do município de Jundiaí, SP. Determinar-se-ão as associações entre o peso ao nascimento, idade gestacional (TG) e medidas antropométricas na infância, com a ocorrência de doenças crônicas, determinando-se as concentrações sanguíneas de glicose e insulina, perfil lipídico e pressão arterial das crianças, parâmetros estes relacionados à Síndrome de Resistência à Insulina. As seguintes medidas antropométricas deverão ser avaliadas: peso, estatura, pregas cutâneas triciptal e subescapular, circunferências braquial, torácica e da cintura. A composição corporal será avaliada por bioimpedância. As dosagens sanguíneas de glicose e colesterol serão determinadas por métodos enzimáticos, os triglicérides serão determinados fotometricamente após reação enzimática e a insulina será determinada por quimioluminescência. Para a avaliação das associações entre peso ao nascimento/IG e medidas antropométricas na infância com doenças crônicas, utilizar-se-á modelo de regressão linear múltipla, utilizando-se como variável dependente o peso ao nascimento/TG e as medidas antropométricas das crianças. (AU)

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