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Cafe escravidao no caminho novo da piedade: a estrutura da posse de escravos em bananal, 1830-1888.

Processo: 07/55620-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2007
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Demografia - Demografia Histórica
Pesquisador responsável:Carlos de Almeida Prado Bacellar
Beneficiário:Breno Aparecido Servidone Moreno
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cafeicultura   Escravidão   Vale do Paraíba
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bananal | Cafeicultura | Demografia | Escravidao | Posse De Cativos | Vale Do Paraiba

Resumo

Esta pesquisa tem por objetivo analisar a população cativa empregada nas fazendas de café de Bananal, entre as décadas de 1830 e 1880. Por meio dos inventários dos fazendeiros de café, iremos delinear algumas características desta população, tais como: a distribuição dos cativos segundo sexo, origem (taxa de africanidade), idade, ocupação, e, por fim, as dimensões das escravarias a que pertenciam. O recorte cronológico inicial se justifica pelo fato de ter sido nesta década que a produção de café se acelerou em Bananal, transformando o município em uma típica zona de plantation e o final, em razão do término do sistema escravista. Nos últimos vinte anos, diversos trabalhos foram publicados visando, entre outros, a análise especifica da estrutura da posse de cativos em diversas localidades do "Brasil" e ao longo dos séculos XVIII e XIX. De modo geral, estes estudiosos mostraram que foi marcante a presença daqueles escravistas detentores de pequenos plantéis de escravos e que, além de tudo, eram detentores de parcela significativa da população cativa. Com efeito, estes autores vêm contribuindo profundamente para o conhecimento destes indivíduos que, sem dúvida, desempenharam papel de fundamental importância para a história do Brasil. No entanto, nenhum destes autores estudou o coração da economia cafeeira do Vale do Paraíba paulista - Bananal. Com exceção da obra de José Flávio Motta, "Corpos escravos, vontades livres", que investigou a cidade de Bananal entre 1801 e 1829, nenhuma pesquisa sistemática, visando a análise da estrutura da posse de escravos, foi realizada. Ademais, nenhum dos autores mencionados procurou fazer uma análise da estrutura da posse de cativos em associação com a análise da composição da escravaria. Nesse sentido, a pesquisa aqui proposta se faz necessária, para buscar uma melhor compreensão da atividade cafeeira em um município tipicamente de plantation. (AU)

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