O tratamento continuo de losartan previne ou agrava a nefropatia cronica decorrente da administracao do losartan durante a lactacao?

• Processo: 07/51740-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2007
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2008
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Clarice Kazue Fujihara
• Beneficiário: Cristiene Okabe
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Losartan Neonatal Angiotensina II
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Angiotensina Ii | Losartan | Nefropatia Progressiva | Neonatal

Resumo

A angiotensina II (AngII) é uma das principais substâncias envolvidas na resposta imunológica e inflamatória das nefropatias progressivas. O papel da atividade da AngII em condições normais ou patológicas está bem definido em animais adultos, no entanto o seu pape) durante a nefrogênese não está esclarecido. A AngII exerce um efeito fisiológico na nefrogênese, sendo necessária a sua integridade para que ocorra um desenvolvimento normal do rim. O bloqueio da atividade da AngII (ACEi/ aRAT1) durante a amamentação resulta em alterações Irreversíveis na arquitetura renal. Esses resultados indicam que o tratamento com ACEi/aRAT1 protege da progressão das lesões nas diferentes nefropatias em indivíduos adultos e promove lesões renais irreversíveis nos recém-nascidos. Atualmente estamos desenvolvendo um projeto de pesquisa em que descrevemos que animais tratados com aRAT1 durante a amamentação desenvolvem tardiamente uma nefropatia progressiva, caracterizando um novo modelo de doença renal crônica (LRN). Esses animais apresentam redução no número de néfrons, alterações na barreira de filtração glomerular, hipertensão glomerular e inflamação renal, sugerindo que os mecanismos de lesões renais são semelhantes aos observados em outros modelos de nefropatia progressiva. O objetivo do presente estudo é verificar se o bloqueio contínuo dos receptores AT1, desde o nascimento até a fase adulta, é capaz de prevenir o desenvolvimento das lesões renais características desse novo modelo. (AU)