Bromélias para a biomonitoração de elementos químicos na Mata Atlântica

• Processo: 04/11027-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2004
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Analítica
• Pesquisador responsável: Elisabete Aparecida de Nadai Fernandes
• Beneficiário: Camila Elias
• Instituição Sede: Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 99/09635-0 - Diversidade, dinâmica e conservação de árvores em florestas do estado de São Paulo: estudos em parcelas permanentes, AP.BTA.TEM
• Assunto(s): Elementos químicos Mata Atlântica Monitoramento biológico Padrões de referência Florestas tropicais Bromeliaceae Poluição ambiental Impactos ambientais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biomonitoracao | Bromelias | Elementos Quimicos | Epifitas | Inaa | Mata Atlantica

Resumo

Florestas tropicais úmidas possuem grande diversidade de espécies epifíticas. Devido à sua adaptação ecológica ao ambiente de dossel das florestas, essas formas de vida absorvem grande parte dos elementos químicos diretamente da atmosfera, servindo como bioindicadores de poluição atmosférica. No dossel dos principais tipos vegetacionais do Estado de São Paulo estudados no Projeto BIOTA "Diversidade, dinâmica e conservação em florestas do Estado de São Paulo: 40 ha de parcelas permanentes", a família Bromeliaceae é uma das mais freqüentes, principalmente na parcela permanente do Parque Estadual Carlos Botelho. Embora tenha sido detectado baixo nível de poluição, algumas árvores mostraram alta concentração de elementos relacionados com a poluição atmosférica. O presente trabalho empregará folhas da espécie de bromélia devidamente selecionada da Mata Atlântica na avaliação do grau de poluição do ecossistema a partir da determinação de elementos químicos pela análise por ativação neutrônica instrumental (INAA). Com isso, buscam-se conhecimentos aplicados à obtenção de padrões de referência para estudos de impacto ambiental, um dos objetivos do Programa Biota da FAPESP. (AU)