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Efeito do tratamento farmacológico com a proteína anexina-A1 nas respostas inflamatórias induzidas pelos veneno bruto e princípio bioativo fosfolipase A2 de Bothrops moojeni

Processo: 09/14397-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Sonia Maria Oliani
Beneficiário:Bruna Stuqui
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Mastócitos   Anexina A1   Inflamação   Fosfolipases A2   Neutrófilos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anexina A1 | Fosfolipase A2 | Mastócitos | neutrófilos | veneno de Bothrops moojeni | Inflamação

Resumo

Os acidentes ocasionados por animais peçonhentos constituem problema de saúde pública nos países tropicais devido à incidência, gravidade e sequelas deixadas nos acidentados. No Brasil, o Ministério da Saúde notificou 26.156 acidentes ofídicos em 2008, com letalidade ao redor de 0,45%. Destes, cerca de 73% são causadas por serpentes do gênero Bothrops. Nos envenenamentos causados por estas serpentes ocorrem graves reações com edema intenso no local da picada, hemorragia, podendo evoluir para necrose que, dependendo da extensão, pode ocasionar perda do membro afetado. Além disso, causam efeitos sistêmicos representados, principalmente, por distúrbios da coagulação sanguínea. A eficiência da utilização do soro-antibotrópico nos envenenamentos é fundamental, mas no efeito inflamatório local possui baixa eficácia. No nosso laboratório investigamos, com resultados efetivos, a proteína anti-inflamatória anexina A1 (ANXA1), que atua como modulador endógeno da inflamação. O nosso objetivo é avaliar a eficiência da ANXA1 na extensão do processo inflamatório após o envenenamento experimental em ratos, induzido pelo veneno bruto de Bothrops moojeni e pela fração isolada deste veneno, a fosfolipase A2 (PLA2). Avaliaremos o efeito do pós-tratamento farmacológico com o peptídeo Ac2-26 (região N-terminal da ANXA1) na resposta inflamatória induzida pelos veneno e PLA2, nos períodos de 2 e 24 horas, por meio de análises histológicas e quantitativas das células inflamatórias no sangue, lavado peritoneal e mesentério. Analisaremos, nas mesmas condições experimentais referidas, as citocinas pró-inflamatórias pelo método de ELISA e a expressão da ANXA1 nas células inflamatórias do mesentério pela imuno-histoquímica. Assim, não sendo a soroterapia eficiente para prevenir os efeitos locais, e a possibilidade de fármacos anti-inflamatórios reduzirem significativamente os efeitos teciduais provocados por venenos botrópicos, estudos são necessários para o entendimento dos mecanismos celulares inflamatórios e, consequentemente, para alternativa de novos métodos terapêuticos.

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