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Análise da expressão da proteína antiinflamatória anexina-A1 no olho durante infecção in vitro e in vivo pelo Toxoplasma gondii.

Processo: 07/06533-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2007
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Sonia Maria Oliani
Beneficiário:Kallyne Kioko Oliveira Mimura
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Olho   Neutrófilos   Mastócitos   Toxoplasmose ocular   Macrófagos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anexina-A1 | Macrófago | mastócito | Neutrófilo | Olho | toxoplasmose ocular | Inflamação ocular

Resumo

O Toxoplasma gondii (T. gondii) é um parasita global sem barreiras geográficas, sendo a taxa de infecção em humanos de 30 a 50% na população mundial, aumentando com a idade, educação e hábitos sanitários. No Brasil a prevalência sorológica para o T. gondii varia entre 50 e 80% da população saudável.No olho, as principais estruturas afetadas pelo T. gondii são a retina e a úvea, mas também existem evidências de que o nervo óptico pode ser diretamente afetado pela proliferação dos parasitas. A toxoplasmose ocular ativa consiste em um foco bem definido de necrose coagulativa na retina, com a presença de um infiltrado inflamatório difuso. No tratamento dessas infecções intra-oculares, os glicocorticóides são os medicamentos freqüentemente administrados. No entanto, há o risco de efeitos adversos, principalmente para as inflamações oculares recorrentes, crônicas ou que não respondem adequadamente ao tratamento. Vários estudos têm descrito o papel antiinflamatório da proteína anexina-A1 (AnxA1) no controle dos processos inflamatórios. Diante das considerações e do fato de poucos estudos terem investigado a AnxA1 no olho e a resposta imunológica em relação às alterações morfológicas celulares, será importante pesquisar as células inflamatórias do tecido ocular, em diferentes tempos de infecção de 12, 24 e 48 horas e, 5 e 7 dias, utilizando a cepa RH (virulenta) de T gondii. Avaliaremos também a expressão e o envolvimento da AnxA1 quando da interação parasita/células hospedeira, inicialmente in vitro utilizando as células do epitélio pigmentado da retina humana (células ARPE-19) e, posteriormente, in vivo nas células inflamatórias utilizando um modelo experimental em camundongos. Para isto utilizaremos as técnicas histológicas, imuno-histoquímicas e de imunofluorescência. Os resultados de nossas investigações poderão contribuir para o melhor entendimento das funções celulares e do envolvimento da AnxA1 nas infecções oculares, tendo em vista as aplicações terapêuticas desta proteína.

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