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Avaliação experimental de possível interferência causada pela radiação solar global e pela velocidade do fluxo de ventos em distintos processos de medição (registros) da temperatura do ar

Processo: 05/01792-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2005
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2007
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Sanitária
Pesquisador responsável:Francisco Arthur Silva Vecchia
Beneficiário:Marcos José de Oliveira
Instituição Sede: Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Radiação solar   Temperatura atmosférica   Microclima urbano   Aquecimento global   Mudança climática
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aquecimento Global | Clima Urbano | Ilhas De Calor Urbano | Meio Ambiente E Saude | Sensores De Temperatura Do Ar | Adequação ambiental

Resumo

A origem deste projeto foi instigada, por um lado, pela possibilidade de aplicação dos conceitos da Climatologia Dinâmica que considera os elementos do clima, principalmente, a umidade e a temperatura do ar, propriedades das massas de ar que dominam sobre determinadas regiões. Por outro lado, pelas coincidências de distintos artigos publicados que indicam a existência de um número “mágico”, em torno do valor de 5 graus Celsius, que representa a diferença entre o valor máximo registrado nas áreas centrais da cidade em relação às demais áreas periféricas que, potencialmente, deveriam apresentar temperaturas bem menores do que essas registradas nesses artigos.Essa inquietação se tornou mais evidente quando os resultados de três pesquisas em desenvolvimento, duas delas no Brasil e uma delas em Israel, também apresentaram valores muito próximos a esse valor de 5 graus Celsius. As duas primeiras realizadas no Sudeste brasileiro e a outra no Nordeste, respectivamente, em São Carlos (SP) e em Maceió (Al). A experiência israelense foi realizada em Tel Aviv e relatada pelo arquiteto Baruch Givoni em sua visita a São Carlos no ano de 2002. Os principais artigos inspiradores foram BARBOSA et al. (2004), GONÇALVEZ et al. (2004), SASHUA-BAHR & HOFFMANN (2000), entre outros. Após a realização de uma seqüência de medições experimentais de distintas maneiras de registro de temperaturas externas do ar, pôde-se perceber, em certa dimensão, a influência da radiação solar direta sobre a tomada de medidas da temperatura do ar e, da mesma forma, a participação da velocidade do vento. Ambas, contribuindo para reduzir ou elevar os valores dos registros tomados principalmente de maneira automática.O plano da investigação se propõe a estudar e a analisar as formas de medição da temperatura do ar, por meio de distintos instrumentos, convencionais e automáticos, verificando a influência de fatores externos na exatidão (precisão) dos valores medidos, principalmente, a radiação solar e a velocidade dos ventos. Não se trata de analisar a acurácia e a precisão dos sensores existentes e, sim, apresenta-se como principal objetivo a verificação de influências provocadas por dois desses fatores externos, radiação e vento, que podem estar interferindo nos diagnósticos climáticos, sobretudo, nos estudos de clima urbano (ilhas de calor) e nos de mudanças climáticas.Dois aspectos principais devem ainda ser reforçados e destacados. Em primeiro lugar, a aplicação da abordagem dinâmica que, entre outras vantagens, permite discernir quais são os processos governam as flutuações do tempo meteorológico (circulação geral e regional da atmosfera), considerando-se a atuação de sistemas atmosféricos (massas de ar) e, identificando episódios representativos do clima e dias típicos experimentais. O segundo aspecto diz respeito às distintas formas de medição, as clássicas e as automáticas, estas últimas, mais recentes, realizadas por meio de dataloggers com dados transmitidos de diferentes maneiras para centrais de armazenamento de dados ou computadores. Definido, assim, a presente investigação trata de verificar a influência da radiação solar e da velocidade do vento, nas medições de temperatura do ar tomadas em estação climatológica clássica, no Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada (CRHEA-EESC-USP), assim como em sua estação meteorológica automática Campbell Scientific Inc.. Da mesma forma, procura-se verificar as diferenças também causadas nas leituras de registros tomados com termopares tipo T (cobre-constantin), igualmente utilizados para tomar registros de temperaturas externas e, principalmente, de temperaturas internas do ar em edificações (Conforto e comportamento térmico). (AU)

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