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Moléstia de Hansen: estudo sorológico do glicolipídeos fenólico populações carentes selecionadas pela endemicidade maior

Processo: 08/53418-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2009
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Leontina da Conceicao Margarido
Beneficiário:Paula Cristina de Faria Sanchez
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Hanseníase   Sorologia   Glicolipídeos   Diagnóstico clínico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Clinica | Diagnostico | Glicolipideo Fenolico | Hanseniase | Sorologico | Sub Clinica

Resumo

Hanseníase (MH), moléstia infecto-contagiosa, altamente incapacitante, crônica e endêmica no Brasil, é causada pelo Mycobacterium leprae, Hansen, I874. O bacilo de Hansen é a única micobactéria que contém em sua parede, o trissacarídeo "glicolipídeo fenólico" - responsável pelo neurotropismo pela célula de Schwann. As primeiras manifestações e lesões clínicas da MH ocorrem no sistema neurológico periférico (SNP); em geral, passam despercebidas; e, antecedem os sinais cutâneos e extra cutâneos. O único órgão nunca acometido é o sistema nervoso central. Na classificação espectral de Ridley e col, 1962 estruturada: nos aspectos: clínico; evolutivo; imunológico; baciloscópico e histológico, os doentes são 7 - subdivididos entre o Tuberculóide polar ao Virchowiano polar. Os polos são imunológicamente estáveis. Para fins práticos ou operacionais, a Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta classificação simplificada: - paucibacilares e - multibacilares (contagiantes e maioria no Brasil), que receberão tratamentos diferentes. Nos estados reacionais, episódios, agudos ou subagudos que interrompem o curso evolutivo crônico da MH, os doentes têm dois tipos reacionais: 1. específicos reação tipo I (tipo IV de Gell & Coombs) e 2. reação tipo II - eritema nodoso hansênico (ENH), por imunecomplexos, às vezes graves e fatais. Nos imunodeprimidos, tanto nos induzidos por medicações, a exemplo dos transplantados de órgãos, como nos pelo vírus HIV, ocorre redução do tempo de Incubação do BH ou à doença subclínica evoluí de maneira mais rápida. Neste estudo, prospectivo, faremos exames clínico e laboratorial de pessoas atendidas em comunidades carentes, objetivando diagnóstico subclínico e clínico da MH; nas com sorologia elevada faremos teste de Mitsuda e se com lesões cutâneas e/ou neurais: biópsias, após consentimento autorizado, o seguimento desses doentes será de no mínimo cinco anos. (AU)

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