Efeitos agudos e modulação crônica do exercício físico sobre os níveis séricos do peptídeo natriurético tipo B em pacientes com doença arterial coronária

• Processo: 07/07543-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2007
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2008
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Juliano de Lara Fernandes
• Beneficiário: Augusto Andrade Zamperini
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Exercício físico Doença da artéria coronariana Isquemia miocárdica Cardiologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bnp | doença arterial coronária | exercício físico | Isquemia miocárdica | Cardiologia

Resumo

O treinamento físico é uma das principais medidas não farmacológicas para a prevenção primária e secundária de eventos em pacientes com doença arterial coronária (DAC). Os efeitos do exercício se dão na redução de peso, pressão arterial, melhora da função endotelial e, como pudemos comprovar recentemente, na resposta inflamatória. Apesar dos efeitos benéficos crônicos, cargas agudas de exercício podem resultar em isquemia nestes pacientes, detectável por diversos métodos gráficos e de imagem. Estudos recentes demonstram que esta isquemia provocada pelo exercício agudo também promove o aumento transitório dos níveis do peptídeo natriurético tipo B (BNP), produzido por células ventriculares sob estímulo do aumento de pressão de enchimento nestas câmaras. Este aumento do BNP na doença coronária pode funcionar como um marcador prognóstico e de gravidade nestes pacientes e sua modulação se correlaciona a graus diferentes de isquemia e à capacidade física global do indivíduo. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, o treinamento físico foi capaz de reduzir os níveis de base do BNP, se correlacionado inversamente ao aumento da carga de exercícios e capacidade física. Estudos relacionando o BNP e exercício físico de forma prospectiva em pacientes com doença coronária ainda são bastante limitados, não se sabendo ao certo como o exercício agudo modula os níveis séricos desta substância nesta população. Mais ainda, o efeito do treinamento crônico também não está bem estabelecido, ainda não tendo sido testado se este pode reduzir o nível de base ou o aumento pós exercício agudo do BNP em pacientes com DAC. Desta forma propomos este estudo onde seguimos pacientes coronariopatas com a formação de um grupo com treinamento físico crônico versus um grupo controle de pacientes sedentários, avaliando os níveis de BNP tanto em repouso quanto após um exercício intenso.