Perfil de sensibilidade microbiana "in vitro" e resistencia multipla aos antimicrobianos em linhagens de rhodococcus equi isoladas de equinos, suinos e de pacientes humanos com rodococose, com e sem aids

• Processo: 08/53500-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2008
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
• Pesquisador responsável: Marcio Garcia Ribeiro
• Beneficiário: Carina Marchiori Carvalho
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 06/50406-0 - Fatores de virulência, epidemiologia molecular e reflexos em saúde pública de linhagens de Rhodococcus equi isoladas de animais, do homem e do ambiente, AP.JP
• Assunto(s): Rhodococcus equi Suínos Equinos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Doencas Infecciosas Animais | Equino | Rhodococcus Equi | Sensibilidade Microbiana | Suino

Resumo

Diferentes fatores de virulência conferem alta patogenicidade ao R. equi nas infecções no homem e em animais. A multi-resistência das estirpes aos antimicrobianos convencionais e a presença dos plasmídios associados à virulência (Vap's), figuram dentre os principais mecanismos de patogenicidade, ambos regulados por plasmídios. A rodococose é considerada doença emergente em pacientes humanos imunossuprimidos, especialmente acometidos pelo vírus da aids. Em anos recentes, com base na presença de antígenos (proteínas) e plasmídios, as linhagens de R. equi foram convencionalmente agrupadas em virulentas (VapA), de virulência intermediária (VapB) e avirulentas (desprovidas de plasmídios virulentos). A rodococose o reconhecida como a doença mais debilitante na criação de potros, geralmente causada por linhagens produtoras de VapA. Na espécie suína a doença não é progressiva, embora o perfil de virulência dos isolados seja similar ao de pacientes com aids (VapB). Nos últimos anos são crescentes os registros de linhagens de R. equi multi-resistentes aos antimicrobianos isolados de afecções no homem e em animais. Os estudos do perfil de sensibilidade microbiana são essências para nortear os antimicrobianos de escolha na terapia e para investigar a ocorrência de multi-resistência. No Brasil, a grande maioria dos estudos de sensibilidade "in vitro" de R. equi isoladas de pacientes humanos são sob a forma de relatos de casos dificultando avaliar o perfil de vários isolados. Pretende-se investigar o perfil de sensibilidade e ocorrência de multi-resistência aos antimicrobianos em R. equi isolados de eqüinos, suínos e humanos, com e sem aids, frente às principais drogas na terapia de uso humano e/ou veterinário, bem como comparar a multi-resistência e a virulência dos isolados. (AU)