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Participação das células gliais no ganglio da raiz dorsal de ratos em modelo de lesão muscular.

Processo: 10/09856-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2010
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
Pesquisador responsável:Marucia Chacur
Beneficiário:Regina Paula Bonifácio
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:07/58136-4 - Da dor aguda à crônica: um modelo comportamental e eletrofisiológico, AP.JP
Assunto(s):Medula espinhal   Mialgia   Neuroglia   Gânglios espinais   Hiperalgesia   Neuroanatomia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alidinia | células da glia | Dor muscular | Gânglio da raiz dorsal | Hiperalgesia | Medula espinal | Neuroanatomia

Resumo

Vários estudos têm mostrado que, na medula espinhal, as células da glia estão envolvidas na dor induzida por inflamação. As células da glia sintetizam várias substâncias, muitas das quais são também liberadas por neurônios nociceptivos que modulam a resposta nociceptiva, dentre as quais podemos citar as prostaglandinas, o glutamato, o ácido araquidônico, o óxido nítrico e as citocinas. A importância das células da glia na medula espinhal, em processos nociceptivos, foi primeiramente evidenciada por Garrison et al., (1991), que mostrou o aumento da densidade destas células, mais especificamente de astrócitos, na medula espinal, após a indução de ligaduras no nervo ciático. Dados mais recentes têm demonstrado que os astrócitos e as microglias, além de participarem em processos inflamatórios, têm papel relevante para a manutenção de processos nociceptivos. A ativação das células gliais presentes na medula espinal, induzem hiperalgesia e alodinia por liberarem fatores solúveis que agem em neurônios e vias nociceptivas, porém, pouco se sabe a respeito destes fatores. Nosso projeto avaliará a resposta hiperalgésica induzida pela indução de miosite aguda, bem como a participação das células gliais, no gânglio da raiz dorsal de ratos, no modelo de lesão músculo-esquelética. Desta forma, este conjunto de estudos poderá não apenas aprofundar o entendimento dos aspectos expostos acima, como também fornecer uma base para melhor elucidação dos mecanismos envolvidos na dor aguda que é de grande relevância clínica. Esta abordagem também possibilitará uma melhor compreensão e aprimoramento de futuras intervenções terapêuticas centradas em diferentes patologias.

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