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Na senzala, o escravo operário: um estudo sobre escravidão, fugas e conflitos na fábrica de ferro São João do Ipanema – Sorocaba – SP (1835-1838)

Processo: 09/14863-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2010
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Lúcia Helena Oliveira Silva
Beneficiário:Mariana Alice Pereira Schatzer Ribeiro
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Conflito social   Escravidão
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Conflito | Escravidão | fugas | Indústria | Sorocaba | Escravidão

Resumo

A Fábrica de Ferro São João do Ipanema foi uma das primeiras fábricas estatais criadas no Brasil e a primeira siderúrgica da América Latina, situando-se às margens do rio Ipanema, que lhe dava o nome. Visando a tentativa de modernizar a economia através da grande quantidade de ferro encontrada no morro de Araçoiaba-SP. Nesse contexto, devido a sua importância tanto regional como nacional, nos concentraremos em uma de suas principais mãos-de-obra: o escravo africano. Dessa forma, lidaremos com uma visão diferente da dos escravos de engenhos ou fazendas: o escravo operário pouco abordado pela historiografia brasileira. Buscaremos compreender quem eram aquelas pessoas que compunham a mão-de-obra que compunham as forças produtivas do empreendimento, porém não pelo viés econômico, mas sim o social. Nosso objetivo é qualificar e saber quem eram os escravos, suas origens, hábitos. Também é nosso interesse entender como se relacionavam entre si, e seus senhores e se constituíam famílias. A nossa fonte serão os autos criminais que envolvem as fugas e conflitos de escravos. Nessa documentação presente no Arquivo do Estado de São Paulo buscaremos analisar o escravo dentro da fábrica e sua complexa teia de relações. Uma análise preliminar aponta que não havia incompatibilidade entre o trabalho escravo e industrial, bem como a formação de núcleos familiares e de compadrio. (AU)

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