Avaliação da Pressão Aórtica Central em Pacientes com Lesões Cerebrovasculares Agudas Isquêmicas Decorrentes de Emergência Hipertensiva

• Processo: 10/07975-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2010
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: José Fernando Vilela Martin
• Beneficiário: Fábio Ribeiro Fulanetto
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Acidente vascular cerebral Mortalidade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Acidente Vascular Cerebral | Crise Hipertensiva | mortalidade | Pressão Aórtica Central | Cardiologia Clínica

Resumo

Crise hipertensiva é definida como um aumento rápido, significativo, inapropriado e sintomático da pressão arterial, com risco imediato ou potencial de vida, geralmente com uma pressão diastólica maior que 120 mmHg. Crise hipertensiva é dividida em urgência hipertensiva e emergência hipertensiva, sendo esta última a que leva a lesão de órgãos alvo, notadamente o Acidente Vascular Encefálico (AVE). Nesse contexto, os fatores de risco associados ao AVE são pressão arterial (PA) periférica, pressão de pulso, pressão aórtica central e fatores genéticos, dentre eles, as variantes dos genes da enzima óxido nítrico sintase (eNOS), da enzima conversora de angiotensina (ECA) e da enzima conversora de angiotensina-2 (ECA2). Este estudo tem como objetivos avaliar estatisticamente a relação entre a pressão aórtica central e lesões cerebrovasculares agudas decorrentes de emergência hipertensiva, avaliar associação da pressão aórtica central nos pacientes com lesões cerebrovasculares agudas decorrentes de emergência hipertensiva e mortalidade imediata (intra-hospitalar) e tardia (até seis meses) e avaliar se a estimativa da pressão aórtica central é mais preditiva de eventos cerebrovasculares do que a medida da pressão arterial periférica. Serão selecionados indivíduos que derem entrada no serviço de emergência dos SUS, no período entre dezembro de 2010 e junho de 2011, com diagnóstico de Crise Hipertensiva e que preencham os critérios de inclusão e exclusão, sendo distribuídos em dois grupos: Grupo 1 (G1) - indivíduos que apresentarem emergência hipertensiva e AVCi como Lesão de Orgão Alvo (LOA); Grupo 2 (G2) - indivíduos que apresentarem AVCi não relacionado a emergência hipertensiva. Os indivíduos serão submetidos à aferição de pressão arterial, questionário sócio-econômico, coleta de sangue e urina, tonometria por aplanação da artéria radial, tomografia computadorizada, radiografia de tórax e eletrocardiograma. A análise estatística se dará pela análise descritiva das variáveis quantitativas, pelo teste "t" de Student, e pela análise das variáveis qualitativas, pelos testes do qui-quadrado (X2) e de proporções.