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Estudo da expressão dos genes e proteínas p53, bel-2 e Bax em células hemoeitopoeticas normais e tumorais irradiadas na ausência e na presença do radioprotetor wr1065

Processo: 98/01521-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 15 de junho de 1998
Data de Término da vigência: 14 de dezembro de 1998
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Radiologia Médica
Pesquisador responsável:Helena Regina Comodo Segreto
Beneficiário:Helena Regina Comodo Segreto
Pesquisador Anfitrião: Kathryn Dole Held
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Massachusetts General Hospital, Estados Unidos  
Assunto(s):Células tumorais   Expressão gênica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Celulas Normais | Celulas Tumorais | Expressao De Genes | Expressao De Proteinas | Radioprotetor

Resumo

O metabólito ativo (fosforilado) do WR2721 é o tiol WR1065, N-(2-mercaptoetil)-1,3-propanodiamina, que protege de modo diferencial o tecido normal sem proteger os tumores da injúria rádioinduzida. As células hemocitopoéticas estão entre as mais protegidas pela droga. O WR2721 protegeu células hemocitopoéticas e intestinais normais da apoptose rádioinduzida, porém não protegeu da apoptose induzida pela doxorubicina. Muitos compostos tióis podem também provocar a morte apoptótica em diferentes tipos de células, especialmente as tumorais. O tiol ditiotreitol (DTT) induziu apoptose em células da linhagem linfoblástica, TK6, (p53 "wild type") em menor quantidade do que nas células da leucemia promielocítica humana, HL-60, ("null" p53), apesar do fenótipo das mesmas. É possível que o protooncogene bcl-2 tenha um papel na inibição da apoptose induzida por tióis nas células HL-60. O tiol desfosforilado, WR2721, ativou a via p53 em algumas linhagens de tumores humanos p53 "wild type" e mutado, "in vivo". Sugere-se que os compostos tióis causam apoptose em células transformadas (especialmente se as mesmas forem p53 "wild type") e não causam apoptose nas células normais. Este assunto, porém não está esclarecido. Considerando que o WR2721 protege de modo preferencial o tecido normal das lesões rádioinduzidas e que o efeito rádioprotetor ou não da mesma depende de vários fatores como tipo de célula, expressão de genes e concentração da droga entre outros, o estudo das bases moleculares envolvidas nesta proteção seletiva é de grande relevância clínica. Tal estudo é, portanto, motivo do nosso interesse a fim de que possamos responder algumas questões ainda em aberto em nossos trabalhos e dessa forma darmos continuidade à nossa linha de pesquisa com rádioprotetores dos últimos anos. (AU)

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