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Caracterização bioquímica da peçonha da aranha Parawixia bistriata

Processo: 98/07203-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 1998
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2000
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Mario Sergio Palma
Beneficiário:Lilian Mari Marcondes Cesar Tognoli
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Peptídeos   Neurotoxinas   Venenos de origem animal   Aranhas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acilpoliamina | Neurotoxina | Peconha | Peptideo

Resumo

A grande maioria das aranhas possui hábitos solitários vivendo em territórios bem determinados e constantemente defendidos. Embora a evolução tenha levado os indivíduos de muitas espécies a desenvolverem características "auto-suficientes", numa fração menor os processos evolutivos proporcionaram a formação de sociedades, como forma de aumentar a proteção dos indivíduos e proporcionar a captura de animais maiores que trariam maior ganho energético para os indivíduos (Venticinque, 1996). As aranhas sociais são encontradas principalmente nas regiões tropicais devido à maior regularidade climática. O Brasil possui muitas destas espécies de aranhas que pertencem principalmente às famílias Theridiidae e Araneidae; embora pouco se saiba sobre seus comportamentos sociais e nada se conheça sobre a ação bioquímica e farmacológica dos componentes de suas peçonhas. Entre as peçonhas de aranhas que já foram caracterizadas (principalmente devido à ocorrência de acidentes clínicos), se conhece alguns componentes responsáveis por reações que se estendem desde dores locais, até casos mais graves de necroses de tecidos. Em algumas peçonhas encontrou-se componentes que interferem na pressão arterial e na contração muscular. Estudos recentes também demonstram que certas frações destas peçonhas modificam a ação de determinados tipos de canais iônicos (interferindo na transmissão dos estímulos nervosos). Este trabalho tem por objetivo estudar e caracterizar bioquimicamente a peçonha de uma destas aranhas sociais: Parawixia bistriata (espécie existente nas regiões de cerrado brasileiro) e se possível, estabelecer correlações entre as estruturas das toxinas da peçonha desta aranha, com as estruturas das toxinas já conhecidas de outras aranhas. Além disso, tentar-se-á obter informações sobre os mecanismos de ação das toxinas sob investigação. (AU)

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