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Uso da CK-BB como marcador de lesões gastrointestinais

Processo: 98/02392-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 1998
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 1999
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Clínica
Pesquisador responsável:José Pedrazzoli Júnior
Beneficiário:Fernanda Elisabeth Dias
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Ferimentos e lesões   Creatina quinase   Trato gastrointestinal   Isoenzimas   Diagnóstico clínico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Creatina Quinase | Fracoes | Lesoes | Marcador | Trato Gastrointestinal

Resumo

A determinação das isoenzimas da CK (MM, MB e BB) é de fundamental importância em diagnósticos clínicos de diversas patologias, bem como a determinação da relação entre a razão da CK-MB/CK TOTAL, utilizada como marcador específico para o diagnóstico diferencial de lesão do miocárdio. A subunidade BB pode ser usada como marcador sorológico de lesões do trato digestivo. Em casos isolados o aumento de CK-BB em pacientes com infarto intestinal já foram relatados. O objetivo desse estudo é o de avaliar o perfil eletroforético das isoformas MM, MB e BB como marcador de lesão gastrointestinal e de lesões neoplásicas. Pacientes e Métodos: Baseado em análises endoscópicas, estudou-se um grupo de 78 pacientes, de ambos os sexos, com idade média de 42 ± 2.01 anos, divididos em 5 grupos, dos quais 10 eram normais e foram utilizados como controle, 17 gastrites, 16 úlceras, 16 esofagites e 19 neoplasias. As isoenzimas foram individualizadas por eletroforese em gel de agarose, Celmgel®, e a identificação das isoformas foi feita utilizando-se o Kit "Agaro Stain" (SIGMA Chemical Co., St Louis, Mo, USA). Resultados: Nos portadores de gastrite, úlcera ou esofagite não foram observadas diferenças significativas da isoforma MM, quando comparada com o grupo controle. No entanto, em pacientes portadores de neoplasias foi observado um decréscimo de 24% desta isoforma. Em alguns destes pacientes verificou-se uma forma anômala de MM, denominada MiMi, uma forma mitocondrial, que encontrada no sangue, relaciona-se a uma lesão grave do tecido. Conclusões: Uma redução dos níveis séricos de CK-MM pode ser observada em pacientes portadores de neoplasias do trato-gastrointestinal, quando comparados com portadores de outras enfermidades digestivas ou controles sadios. O potencial diagnóstico desde achado, bem como as suas causas encontram-se ainda em investigação. (AU)

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