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Expressão em fagos (phage display) de anticorpos monoclonais contra o vírus da leucemia felina (FeLV) para aplicação no diagnóstico por ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay)

Processo: 07/58262-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:João Pessoa Araújo Junior
Beneficiário:Andreza Soriano Figueiredo
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpos | Diagnostico | Elisa | Felv | Phage Display | P27

Resumo

O Vírus da leucemia felina (FeLV) foi descrito em 1964 por William Jarrett e colaboradores ao encontrarem partículas virais ligadas à membrana de linfoblastos em um gato com linfoma. O FeLV pertence à família Retroviridae, sub-família Oncornavirus. Com distribuição mundial, o FeLV apresenta ocorrência de 1,6% entre felinos sadios e 10,8% em felinos enfermos no Brasil. A mortalidade de animais persistentemente virêmicos em gatis é aproximadamente 50% em 2 anos e 80% em 3 anos. Em gatis com Coronavírus felino (FCoV) endêmico, FeLV, Vírus da imunodeficiência felina (FIV) ou todas essas infecções, a infecção por FeLV tem maior contribuição na mortalidade. O teste para infecção do FeLV e, conseqüente separação de gatos positivos, é a principal forma de prevenir a disseminação da infecção. O principal método diagnóstico utilizado na prática veterinária é o ELISA, sendo recomendado o reteste em caso positivo. Entretanto, no Brasil o único teste comercialmente disponível é importado e de elevado custo, sendo inviável, principalmente, para proprietários de gatis. Uma alternativa viável para a produção de anticorpos monoclonais, a qual tem substituído a tradicional metodologia de expressão em hibridomas, é a técnica de expressão em fagos ("Phage Display") da porção variável do anticorpo (Fv) na região aminoterminal do gene III do fago M13. Esta técnica tem a vantagem de produzir uma biblioteca de fagos com milhões de variantes de anticorpos apresentados na superfície dos fagos recombinantes que podem ser selecionados contra o alvo desejado, no caso o FeLV. Além disso, grande quantidade desses fagos pode ser obtida pela infecção de suas células alvo, a E. coli. Neste contexto, o presente estudo tem por objetivo produzir anticorpos monoclonais pela técnica de "Phage Display" para desenvolvimento de ELISA para detecção de proteína p27 do FeLV, permitindo acesso fácil, rápido e barato para o diagnóstico e viabiliza o reteste dos animais. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
FIGUEIREDO, Andreza Soriano. Clonagem e expressão de fragmentos de anticorpos (scFV) contra o vírus da leucemia felina (FeLV) por phage display. 2010. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Botucatu Botucatu.