A prostituição feminina e as exposições agropecuárias na cidade de Barretos, SP (1945-1960)

• Processo: 98/05113-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 1998
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2000
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História
• Pesquisador responsável: Dulce Maria Pamplona Guimarães
• Beneficiário: Adriana Pedroso Tonon
• Instituição Sede: Faculdade de História, Direito e Serviço Social. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
• Assunto(s): Prostituição Mulheres Feiras Exposições Barretos (SP)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Barretos | Mulheres | Prostituicao

Resumo

Esta pesquisa concentra-se no estudo da vida diária de mulheres prostitutas da cidade de Barretos buscando apontar sua presença na formação do quotidiano das ruas e da comunidade. Os dados e informações até o momento pesquisado permitem definir os objetivos deste projeto de pesquisa. Investigar aspectos da História regional tendo em vista enriquecer os conhecimentos sobre a história do interior paulista. Pormenorizar as investigações sobre uma facção da História dos excluídos, ou seja, o estudo não estereotipado das mulheres meretrizes de Barretos. Propor um estudo a respeito de uma correlação ainda não investigada, a saber, uma relação entre a prostituição local e as feiras agropecuárias a partir de 1945, chegando até a década de 1960, momento em que, verificou-se pretensões das autoridades locais para a transferência da zona de meretrício dos arredores do centro da cidade. Os procedimentos de pesquisa envolverão o levantamento e a análise de processos crime e atas de abertura das sessões da Câmara Municipal de 1948 a 1960. Os periódicos O Correio de Barretos, O Diário e A Semana serão avaliados porque fazem referencias ao objeto de estudo. Efetuar-se-á a investigação de obras literárias do município e do livro de memórias -"Beni": "o Mito Sexual de uma Época" de autoria de Benedito Carlos Piacentini que viveu no município entre os anos de 1940 e 1960. Juntar-se-ão a estas fontes depoimentos orais de idosos de vários segmentos sociais pretendendo com isso a utilização da História Oral para preencher possíveis falhas na documentação referente a alguns tipos sociais como os muito pobres e os menos amparados, particularmente as mulheres meretrizes vivendo a margem da sociedade e praticando um trabalho não reconhecido que transcorreu repetidas vezes sem registro documental. (AU)