Potencial antiepiléptico de intervenções sobre o sistema colinérgico

• Processo: 00/00254-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2000
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2004
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Luiz Eugenio Araujo de Moraes Mello
• Beneficiário: Simone Kastropil Benassi
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Epilepsia | Epileptogenese | Escopolamina | Memoria | Sistema Colinergico

Resumo

A epilepsia e uma das doenças neurológicas mais comuns; acometendo cerca de 1% da população. Todas as drogas, antiepilepticas hoje disponíveis, apenas suprimem a ocorrência de crises epilépticas sem interferir na condição de base do tecido. Desta forma, a busca de um composto genuinamente antiepileptico representaria uma grande novidade conceitual. Baseando-nos em trabalhos já realizados em nosso laboratório, onde a lesão de neurônios colinérgicos e posterior indução de estado de mal epiléptico (SE) gerava animais que não apresentavam crises epilépticas espontâneas e recorrentes (CER). Esse fato, novo na literatura, sugeriu uma relevância dessa população neuronal no fenômeno da epileptogenese. Passamos, assim, a testar a aplicabilidade dessa informação através da administração de um antagonista colinérgico com potente ação no sistema nervoso central, como e o caso da escopolamina. Os resultados por nos obtidos mostram a eficácia dessa terapêutica na diminuição da freqüências das CER e no aumento da latência para a primeira crise epiléptica. Através desse projeto. Entendemos estabelecer, com maior profundidade, as vantagens do emprego de um antagonista colinérgico após a ocorrência de um fenômeno epileptogenico (um trauma crânio-encefálico, por exemplo) e antes do estabelecimento da epilepsia. (AU)