Formas de trabalhar e viver materna e o estado nutricional de seus filhos (estudo na área de abrangência do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo)

• Processo: 98/05788-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 1998
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2000
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Saúde Coletiva
• Pesquisador responsável: Ida Maria Vianna de Oliveira
• Beneficiário: Luisa Dolores Saldaña Ortega
• Instituição Sede: Escola de Enfermagem (EE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Alimentação infantil Estado nutricional Desenvolvimento infantil Crianças
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Estado Nutricional Infantil | Formas De Trabalhar | Formas De Viver | Silos | Trabalho Materno Inserido

Resumo

A inserção da mulher no mercado de trabalho formal, determinada pelos processos de capitalização e urbanização, foi marcada pelo modelo masculino e pelas relações sociais e de gênero hegemônicas, que a articularam às suas funções biológicas, implicando em subalternidade e/ou, reprodução do trabalho doméstico. A ampliação dos papéis femininos na esfera púbica se refletiu no âmbito privado da família, espaço tradicional de atuação e produção das mulheres. Neste espaço, ainda é, ratificada a importância da mulher considerando a reprodução do núcleo familiar, seu bem estar geral ou mesmo o desenvolvimento infantil. Embora haja substancial literatura internacional recente sobre a relação da inserção feminina no trabalho e suas condições de reprodução biológica e ainda de nutrição de seus filhos, não se dispõe de respostas conclusivas sobre a existência de associação causal entre essas variáveis. O pressuposto de que a participação materna na força de trabalho formal ou inserido, enquanto formas de trabalhar da família, influencia as suas formas de viver e assim as condições de desgaste de suas crianças, expresso pelo estado nutricional, impulsionou o desenvolvimento deste estudo. O estudo, delineado como transversal se constitui em verticalização de um projeto inter-disciplinar mais amplo, tendo como população alvo as famílias residentes na área de abrangência do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. (AU)