Quimioterapia por sistema de liberação lenta utilizando-se osso córtico-esponjoso e polímero de mamona contendo cisplatina

• Processo: 97/00440-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 1997
• Data de Término da vigência: 31 de março de 1999
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
• Pesquisador responsável: Carlos Roberto Daleck
• Beneficiário: Renata Afonso Sobral
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
• Assunto(s): Biomateriais Implante ósseo animal Cisplatino Osteossarcoma Quimioterapia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biomateriais | Cisplatina | Implantes | Liberacao Lenta | Osteossarcoma | Quimioterapia

Resumo

Osteossarcoma é uma neoplasia óssea primária que acomete o homem e os cães, caracterizada por alto potencial metastático. Sua ocorrência é mais freqüente nas raças de maior porte, animais de idade mediana e do o sexo masculino. O esqueleto apendicular apresenta a maioria das lesões tumorais, as quais emergem principalmente da região metafisária do osso acometido. Mesmo nos casos em que o diagnóstico é precoce, 90% dos cães com osteossarcoma morrem em conseqüência da progressão de metástases para os pulmões, num período de um ano. Os animais submetidos somente a ressecção cirúrgica do processo, sem a adoção de quimioterapia adjuvante, tem a mesma expectativa de vida dos animais não tratados. O tratamento mais indicado é a remoção cirúrgica seguido de sessões de quimioterapia com cisplatina. Esta droga é capaz de promover aumento da sobrevida, porém pode acarretar efeitos tóxicos indesejáveis aos pacientes. Atualmente o uso experimental de implantes constituídos por biomateriais em ratos, contendo maiores doses da cisplatina (100mg/m2), tem demonstrado com sucesso liberação lenta e prolongada da droga, expondo por maior tempo o tecido neoplásico aos seus efeitos e diminuindo a toxicidade sistêmica, importantes na obtenção de maior eficácia terapêutica. (AU)