Competitividade e eficiência na comercialização de hortaliças: o caso do tomate in natura no estado de São Paulo

• Processo: 01/04783-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2001
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2003
• Área de conhecimento: Engenharias - Engenharia de Produção
• Pesquisador responsável: Andrea Lago da Silva
• Beneficiário: Ana Elisa Bressan Smith Lourenzani
• Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Cadeia produtiva Canais de distribuição Comércio agrícola Tomate Competitividade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cadeia Produtiva | Canais De Distribuicao | Comercializacao | Competitividade | Tomate

Resumo

Nas últimas décadas, a comercialização de hortaliças tem sido feita predominantemente por intermédio das CEASAs. Entretanto, com o crescimento significativo do setor varejista na distribuição de alimentos nos últimos anos, formas alternativas na estrutura de comercialização têm sido criadas. As grandes redes de auto-serviço têm adotado centrais próprias, onde a compra dos produtos é feita diretamente de produtores rurais ou de atacadistas especializados. Se por um lado, a mudança nos arranjos do canal de distribuição pode contribuir positivamente para melhorias em termos de qualidade e fluxo de oferta; por outro lado, impactos negativos para a cadeia do produto podem ser observados à medida que dificulta o acesso de pequenos produtores aos mercados e o abastecimento de pequenos varejistas, além de trazer à tona a ineficiência da comercialização através das CEASAs. Neste contexto, o principal objetivo deste trabalho é analisar as alterações nas formas de coordenação entre os diferentes agentes da cadeia hortícola, representado neste trabalho pela cultura do tomate in natura, e avaliar seus impactos na competitividade dos mesmos e na cadeia como um todo. Desta forma, este trabalho pretende contribuir para a formulação de políticas públicas e privadas que visam aumentar a competitividade da cadeia produtiva do tomate in natura no Estado de São Paulo, servindo como base para pesquisas futuras no setor. (AU)