A relação de ajuda como instrumento de trabalho voluntário do Centro de Valorização da Vida

• Processo: 02/12382-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2003
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia
• Pesquisador responsável: Marina Massimi
• Beneficiário: Andre Barreto Prudente
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): História da psicologia Apoio social Trabalho voluntário Suicídio
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Centro De Valorizacao Da Vida | Conhecimentos Psicologicos | Historia Da Psicologia | Psicologia | Relacao De Ajuda

Resumo

O presente projeto de pesquisa se insere no âmbito de uma linha de pesquisa coordenada pela Prof. Dra. Marina Massimi (USP/Ribeirão Preto), que busca entender as raízes históricas da psicologia. Dessa forma, pretendemos analisar historicamente o conceito de relação de ajuda, presente nos boletins (produzidos no Brasil na segunda metade do século XX) do Centro de Valorização da Vida - organização não governamental que trabalha com a doação de amizade e a prevenção de suicídio através de atendimentos por telefone, pessoalmente e por carta. Esta instituição foi criada em fevereiro de 1962 como parte da Campanha de Valorização da Vida, tendo, em 1965, adquirido personalidade jurídica e se transformado em Centro, e até hoje realiza atividade voluntária de ajuda. Atualmente o CVV (como é conhecido no senso comum) apresenta mais de 40 postos espalhados pelo Brasil. Um levantamento prévio de documentos mostrou que os voluntários desta instituição mantiveram relações, diretas e indiretas, com profissionais da área de psicologia - dentre eles Carl Rogers (1902-1987), considerado um dos percursores da Abordagem Centrada na Pessoa e da psicologia humanista - o que nos sugere um intercâmbio entre esta entidade e a psicologia daquela época. Outro fator que corrobora esta hipótese é a forte presença, nos boletins, de termos utilizados pela psicologia humanista, tais como empatia, aceitação incondicional, jeito de ser, etc. A pesquisa visa investigar tal relação. (AU)