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Estudo da curva pressão-volume do sistema respiratório em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo

Processo: 95/09767-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 1996
Data de Término da vigência: 31 de maio de 1999
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho
Beneficiário:Michelle Amanda Grunauer Andrade
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Medidas de volume pulmonar   Síndrome do desconforto respiratório agudo

Resumo

Atualmente acredita-se que a melhor abordagem ventilatória dos pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), consiste na aplicação de baixos volumes correntes e na escolha de um nível de pressão positiva ao final da expiração (PEEP), igual ou levemente superior ao ponto de inflexão inferior da curva pressão x volume (PxV) estática do sistema respiratório. Este nível "ótimo" de PEEP associado ao uso de baixos volumes agiria como protetor da microestrutura pulmonar, recrutando unidades alveolares colabadas e prevenindo a hiperdistensão do parênquima pulmonar, evitando assim, um dos principais riscos associados à ventilação mecânica: o barotrauma/volutrauma. Infelizmente, a curva PxV estática, por dificuldades técnicas, não pode ser realizada repetidamente à beira do leito, principalmente nos casos de maior gravidade. Levando-se em consideração a variabilidade das propriedades mecânicas do sistema respiratório, outras formas de monitorização do volume corrente e do nível de PEEP, devem ser procuradas. Dessa forma, este trabalho visa a investigar se a curva PxV, obtida de uma forma dinâmica, proporcionaria informações que pudessem indicar a presença de hiperdistensão pulmonar, relacionada ao uso de um volume corrente inadequado, após a aplicação da ótima-PEEP em pacientes com SDRA. Serão estudados pacientes na fase aguda da SDRA (7<5 dias de instalação e com escore de lesão pulmonar > 2,5). Serão obtidas curvas PxV estáticas e dinâmicas do sistema respiratório, com diferentes volumes correntes (variando de 200 a 1000 mL) durante fluxo constante de 1 L/s, antes e depois da aplicação da ótima-PEEP. (AU)

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