Revolta escrava em campinas, 1832: padroes demograficos de coesao e conflito na senzala.

• Processo: 02/05690-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2003
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Robert Wayne Andrew Slenes
• Beneficiário: Ricardo Figueiredo Pirola
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Escravidao Campinas | Familia Escrava | Revolta Escrava

Resumo

O objetivo deste projeto de mestrado é analisar a questão da formação de identidade(s) escrava(s) por meio de um plano de revolta em 1832, na cidade de Campinas. Buscaremos a partir do cruzamento de uma série de documentos, seguir no tempo tanto os escravos envolvidos diretamente com o trama, como os outros cativos que habitavam as mesmas fazendas, mas não participaram do plano de revolta. Isto quer dizer, reconstituiremos parte da vida dos cativos moradores das 15 fazendas relacionadas com o plano de revolta, focalizando os seguintes pontos: há quanto tempo esses cativos habitavam a cidade de Campinas no momento da revolta? Quantos eram casados e há quanto tempo? Quantos tinham filhos? Quantos anos tinham essas "crianças"? Quais as origens dos cativos? Para isto, utilizaremos cinco grandes séries documentais: 1) O processo crime instaurado em 1832 para investigar o plano de revolta; 2) Os registros de casamento escravo; 3) Os registros de batismo escravo; 4) Os censos populacionais da vila de São Carlos, para a primeira metade do século XIX; 5) Os inventários post-mortem dos casais proprietários das fazendas envolvidas com a trama. (AU)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

PIROLA, Ricardo Figueiredo. A conspiração escrava de Campinas, 1832: rebelião, etnicidade e familia. 2005. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.