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A fundamentação da liberdade em Kierkegaard e Camus

Processo: 01/05483-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2002
Data de Término da vigência: 31 de março de 2004
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Franklin Leopoldo e Silva
Beneficiário:Marcio Alves de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ética (filosofia)   Alienação   Dialética   Existência   Artes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Absurdo | Alienacao | Arte | Dialetica | Etica | Existencia

Resumo

O projeto visa estudar comparativamente o conceito de liberdade em Kierkegaard e em Camus. Partindo do que poderíamos qualificar como liberdade propriamente política no segundo e como liberdade propriamente metafísica no primeiro, procuramos mostrar introdutoriamente às dificuldades de fundamentação desse conceito. Na parte I do projeto pretendemos indicar a importância do "absurdo", um elemento de viés não nacionalista que implica num tipo de lucidez específica perante a realidade, e de uma certa "positividade" em oposição a uma "negatividade" que se quer total: seriam, ambos, os elementos justificadores das radicais abordagens sobre a liberdade feita pelos autores. Na parte II procuramos apontar, em linhas gerais, quais seriam as especificidades do movimento da liberdade para Kierkegaard e Camus. A discussão sobre a liberdade, nesses autores, acaba por nos remeter ao problema da alienação, na parte III, que desemboca, em Camus, na "traição à revolta", e, em Kierkegaard, nas problemáticas da "seriedade" e do "desespero" enquanto um pathos universal, o que nos leva, na chave deste autor, a pensar numa lucidez perante o mundo a partir da relação entre a "impotência da fé" e o "silêncio peculiar da ironia". Por fim, concluímos insistindo na importância da lucidez no mundo, para os autores, o que em termos da liberdade parece significar dilacerar-se entre "mantê-la" e "contê-la". (AU)

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