Taxonomia e variação geográfica de Pontoporia blainvillei (Gervais e d'Orbigny, 1844)(cetacea: pontoporiidae)

• Processo: 99/10577-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2000
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2002
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
• Pesquisador responsável: Mario de Vivo
• Beneficiário: Alessandra Higa
• Instituição Sede: Museu de Zoologia (MZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Cetacea Morfologia animal Sistemática Zoologia (classificação)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cetacea | Morfologia | Pontoporia Blainvillei | Sistematica | Taxonomia | Variacao Geografica

Resumo

A toninha, Pontoporia blainvillei (Gervais e d'Orbigny, 1844) é endêmica de águas costeiras da América do Sul, ocorrendo no Brasil, Uruguai e Argentina. Esta espécie possui elevada taxa de mortalidade acidental, causada pela ação antrópica, sendo incluída em programas de manejo e conservação. Os estudos referentes à morfologia de P. blainvillei, são em sua maioria, descritivos e baseados em poucos exemplares. Somente Pinedo (1991), analisou variações ontogenéticas, individuais e geográficas, baseadas em caracteres morfológicos, sugerindo a existência de duas formas geográficas. Secchi et. al. (1998), analisaram as seqüências do DNA mitocondrial de espécimes provenientes dos extremos da distribuição e verificaram a existência de pelo menos duas populações. No entanto, ambos os trabalhos sugerem que estudos complementares devam ser realizados para uma melhor compreensão sobre a variação geográfica sugerida. Segundo Barnes et. al. (1985), estudos osteológicos, principalmente de morfologia e morfometria craniana são fundamentais para estudos taxonômicos de cetáceos. Portanto, pretendo analisar crânios de P. blainvillei, depositados em museus e outras coleções do Brasil, Uruguai e Argentina, examinado exemplares ao longo de toda distribuição de Pontoporia. Meu principal objetivo será estudar a variação geográfica de caracteres morfológicos e morfométricos a fim de avaliar se mais de um táxon pode estar presente dentro deste gênero. (AU)