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Correlação entre a presença de HPV em tumores de pênis e a ocorrência de metástase

Processo: 94/04109-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 1994
Data de Término da vigência: 30 de abril de 1995
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Luisa Lina Villa
Beneficiário:Jeane Maria de Freitas
Instituição Sede: Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer (ILPC). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Infecções por Papillomavirus   Carcinoma   Neoplasias penianas   Metástase neoplásica   Caderinas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carcinoma De Penis | E-Caderina | Metastase | Papilomavirus (Hpv) | P16 | P53

Resumo

Os Papilomavírus humanos estão associados a tumores (carcinomas) da cérvix uterina, vulva, pênis e ânus. Os tipos predominantemente encontrados são os considerados oncogênicos, HPV16 e HPV18. Há evidências de que as proteínas virais E6 e E7, do HPV16 e HPV18, de alguma forma interagem mais responsivamente com as proteínas celulares supressoras de tumor p53 e p105-RB, respectivamente, que outros tipos de HPV, o que possivelmente resulta na proliferação celular. Dados de literatura mostram que o gene p53 normalmente é encontrado mutado em carcinomas de colo de útero e de vulva. Todavia, é pouco comum encontrar p53 mutado em carcinomas HPV positivo, sugerindo que a proliferação celular ocorre devido a inativação da p53. Além da p53, estão sendo descritas outras proteínas supressoras de tumor, dentre elas a pl6, que tem sido encontrada mutada numa variedade de tumores. A metástase é um fenômeno interessante onde uma célula tumorigênica maligna adquire a propriedade invasora de modo que pode dissociar-se do tumor e atingir órgãos e tecidos via corrente sanguínea ou linfática, determinando, assim, a agressividade do tumor. Em carcinoma de pênis é frequente ocorrer metástase. E, em carcinoma de colo de útero foi mostrado a presença de HPV em linfonodos metastáticos. Ainda, foi demonstrado que há perda da expressão de uma proteína de adesão célula- célula, a E-caderina, em tumores invasivos ou metastáticos. Em nosso laboratório estudos com carcinoma de vulva mostram que em 88% dos casos desses carcinomas e 76% de seus linfonodos houve ocorrência de metástase quando da presença do DNA de HPV. A partir desses dados, nós observaremos neste trabalho se a associação Metástase X Carcinoma de vulva HPV positivo também pode ser aplicado à Carcinoma de pênis, bem como a ocorrência mutações em p53 e p16, além da distribuição de E-caderina neste tumor. Para isto analisaremos: a) Presença do DNA de HPV em carcinoma de pênis e seus linfonodos, definindo o tipo de HPV; b) A possível existência de mutações nos genes p53 e p16 de células tumorais de pênis e c) O padrão de distribuição da E-caderina em carcinomas de pênis que metastisaram ou não. (AU)

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