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Malba tahan: literatura, matematica e educacao.

Processo: 95/01815-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 1995
Data de Término da vigência: 31 de julho de 1997
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada
Pesquisador responsável:Luiz Jean Lauand
Beneficiário:Helena Meidani
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Educação   Estudos interdisciplinares   Matemática   Literatura
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cultura Arabe | Educacao | Interdisciplinaridade | Literatura | Matematica

Resumo

Há um grande literato brasileiro de infinito sucesso em sua época, e hoje injustamente esquecido: Malba Tahan. Injustamente, pois sua obra é de uma atualidade impressionante, tanto no que diz respeito ao aspecto literário quanto no precioso teor educacional e pedagógico que encerra. Essencialmente, trata-se de estudar minuciosamente a vasta obra - de inspiração árabe - de Malba Tahan - mais de 100 títulos publicados - a fim de extrair dela os tópicos que possam enriquecer o tema da pesquisa, qual seja: a interface entre literatura, matemática e educação, pontos de interesse da pesquisadora em seu trabalho docente dos últimos anos. A literatura é um tema de permanente interesse e, hoje, de uma crescente urgência: o livro tende a ser preterido pela informação instantânea da mídia eletrônica, preocupando pais e educadores de todo o mundo. Não se trata, evidentemente, de propor um recuo histórico e ignorar o valor do avanço tecnológico e sua importância cada vez maior para a educação, mas antes de desenvolver argumentação sólida e convincente de que ainda há, como acreditamos que haverá sempre, um lugar de destaque para a literatura de boa qualidade, categoria na qual incluímos o autor em questão. Quanto à matemática, temos verificado, em 20 anos de ensino desta disciplina, que boa parte de sua aridez provém da dissociação que a escola vem promovendo entre ela e a realidade dos alunos. Parece-nos igualmente urgente que se desfaça este equívoco - a matemática é, efetivamente, parte fundamental da vida cotidiana - e a linguagem falada e escrita - literatura lato sensu - são, sem dúvida, instrumentos privilegiados da necessária reaproximação. Lembremo-nos, por exemplo, de que a filosofia e a matemática são, em suas origens, uma só e a mesma coisa, e de que a linguagem é, por excelência, o instrumento da primeira. Mais uma vez, não se trata de regredir aos primórdios da história, mas de resgatar idéias originais que dão suporte às duas disciplinas - a literatura e a matemática. Diante disso, o interesse desta reaproximação para a educação é inequívoco: poderemos vir a oferecer aos professores um recurso para a integração destes conhecimentos que, embora produzidos por homens comuns, não têm despertado qualquer interesse particular entre os educandos, principalmente porque os próprios docentes foram penalizados com a falta desta iniciação em sua formação. (AU)

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