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Aspectos reprodutivos envolvidos no processo de africanização das abelhas Apis mellifera no Brasil

Processo: 00/07996-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2000
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2002
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Vegetal
Pesquisador responsável:Ademilson Espencer Egea Soares
Beneficiário:Alexandre dos Santos Cristino
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:99/00719-6 - Abelhas africanizadas: análise integrada do processo de africanização de Apis mellifera com foco sobre determinantes da fertilidade de zangões, rainhas e operárias, AP.TEM
Assunto(s):Abelhas   Colônias (biologia)   Insetos sociais   Genótipo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Abelhas Africanizadas | Competicao Entre Subespecies | Comportamento De Voo | Contagem De Espermatozoides | Microssatelites | Processo De Agricanizacao

Resumo

As abelhas africanas foram introduzidas no Brasil em 1956, e após um acidente elas escaparam e iniciaram um processo de cruzamentos com as abelhas de origem européia, (italiana, cárnica, caucásica) que haviam sido trazidas pelos colonizadores em meados do século XIX (1840-1860). Ocorreu a formação de um poli-híbrido (abelha africanizada), que manteve algumas características das africanas, como a alta defensividade e uma grande plasticidade para explorar o ambiente que, associada à rápida dispersão via enxameação e abandono (chegando a migrar até 300 km/ano), foi capaz de colonizar toda a América do Sul (exceto o Chile), América Central, chegando aos USA em 1990. Atualmente vários estados do sul do USA convivem com ela. Entretanto, um fator curioso nessa dispersão é que ela foi capaz de suplantar, mesmo originalmente tendo poucos enxames, as abelhas europeias que já estavam no Brasil em grande número. Embora alguns aspectos possam ser aventados, discute-se a possibilidade de ocorrências de comportamentos diferenciais de acasalamento, atividades de vôos, número de espermatozoides, migração de espermatozoides, pH do sêmen, barreiras fisiológicas e áreas de concentrações de zangões diferenciadas, que possam estar contribuindo a favor da manutenção de genótipos africanizados. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
COLLET, THAIS; CRISTINO, ALEXANDRE SANTOS; PRADA QUIROGA, CARLOS FERNANDO; EGEA SOARES, ADEMILSON ESPENCER; DEL LAMA, MARCO ANTONIO. Genetic structure of drone congregation areas of Africanized honeybees in southern Brazil. GENETICS AND MOLECULAR BIOLOGY, v. 32, n. 4, p. 857-863, . (00/07996-4, 03/06342-9)