Desenvolvimento de espumas a partir de amido e de sua aplicação como embalagem eco-sustentável

• Processo: 03/08677-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2003
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos
• Pesquisador responsável: Patrícia Ponce
• Beneficiário: Patrícia Ponce
• Empresa: CBPAK Embalagens Eco-Sustentáveis Ltda
• Vinculado ao auxílio: 02/07956-8 - Desenvolvimento de espumas a partir de amido e de sua aplicação como embalagem eco-sustentável, AP.PIPE
• Assunto(s): Polissacarídeos Proteínas Plásticos biodegradáveis Polímeros (materiais)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biodegradavel | Embalagem | Polimeros | Polissacarideos | Proteinas | Revestimentos

Resumo

1. Produção das embalagens: 1. a) Preparação da massa de amido: As embalagens devem ser totalmente solúveis em água e biodegradáveis. A adição de aditivos naturais à massa de amido deve ser criteriosa para não descaracterizar o apelo eco-sustentável do produto. Fibras de trigo e bagaço de cana serão incorporados ao amido, visando otimizar o tempo de mistura da massa e a expansão resultante e ainda, diminuir a absorção de água do material. A adição destes aditivos naturais à massa de amido em água deve melhorar as propriedades mecânicas das embalagens, como: resistência à quebra e aumento do tempo de vida de prateleira do produto. 1. b) Fabricação das embalagens: A mandioca será ralada e com um equipamento que inclui uma peneira giratória, o amido ou fécula será separado do farelo. A massa é então termoprensada em moldes de bandeja a 215ºC (pressão = 1atm; tempo de contato = 1 min) e, ainda quente, removida da máquina. 2. Medidas de densidade da massa de amido de mandioca: a massa de amido preparada no item 1a deve ter o maior nível de expansão para baratear o custo de produção. No entanto, a densidade não deve ser muito baixa para não diminuir a resistência mecânica das embalagens. A medida da densidade da massa será feita por simples pesagem e cálculo de volume. 3. Impermeabilização das embalagens: com o objetivo de melhorar a qualidade das embalagens de amido expandido, as bandejas serão revestidas por látex e filmes reticulados de proteínas e polissacarídeos. 4. Aplicação dos filmes nas embalagens: todos os filmes de látex, proteínas e polissacarídeos serão aplicados nas embalagens, imediatamente após a prensagem (item 1b), com auxílio de um spray ou por espalmagem. A secagem será feita por ar quente em estufa a 60ºC por aproximadamente 15 minutos. Em escala industrial, a secagem poderá ser feita em esteira rolante dotada de lâmpadas de infravermelho. (AU)