Neurobiologia do abuso de drogas

• Processo: 04/14568-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Jovens Pesquisadores
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2005
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2008
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
• Pesquisador responsável: Vanessa Moreno Castilho
• Beneficiário: Vanessa Moreno Castilho
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 04/02859-0 - Neurobiologia do abuso de drogas, AP.JP
• Assunto(s): Neurobiologia Transtornos relacionados ao uso de substâncias Medo Ansiedade Síndrome de abstinência a substâncias Abstinência
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Abstinencia | Ansiedade | Dependencia | Drogas Do Abuso | Medo | Neurobiologia

Resumo

Dada a similaridade entre as respostas manifestadas por animais diante de situações que produzem medo (presença de um predador, por exemplo) ou a partir da estimulação elétrica ou química de estruturas pertencentes ao sistema encefálico aversivo (SEA), e aquelas verificadas durante a síndrome de abstinência induzida pela suspensão abrupta após o tratamento crônico com drogas de abuso, surge a hipótese de se todos esses processos estão sendo produzidos (ou mediados), no todo ou em parte, por um mesmo mecanismo(s) neural. Nesse sentido, o presente projeto tem como finalidade investigar os processos neurobiológicos básicos que medeiam as respostas emocionais de medo e ansiedade subjacentes à dependência de drogas de abuso, assim como estudar a possível sensibilização a estímulos aversivos gerada pela abstinência. Para isso, os diferentes subprojetos utilizam um procedimento experimental genérico que consiste de: 1) indução da dependência da droga em estudo (diazepam, d-anfetamina e morfina) após o tratamento crônico com injeção intraperitoneal ou implante subcutâneo de minibombas osmóticas; 2) período de retirada para indução da síndrome de abstinência; 3) testes comportamentais e farmacológicos com a utilização de agonistas ou antagonistas específicos administrados intraperitoneal ou localmente; 4) imunohistoquímica. Esses experimentos contribuirão para um melhor conhecimento dos processos neurobiológicos básicos que medeiam às respostas de medo e ansiedade subjacentes à dependência de drogas de abuso. (AU)